2-Obtenção de matéria
2.1. O transporte nas plantas
XILEMA
O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva
bruta - das raízes até o topo da planta.
Existem 4 tipos de células xilémicas: traqueídos, elementos de vaso, fibras lenhosas e parênquima lenhoso. As primeiras duas são os vasos lenhosos ou vasos xilémicos. Com excepção do parênquima lenhoso, são células mortas impregnadas por lignina e reforçadas com celulose.
Os vasos xilémicos são formados por células
mortas colocadas topo a topo e em que nos traqueídos
as paredes transversais estão presentes e as células contatam entre si
através de poros e nos elementos de vaso, as paredes transversais
desaparecem e forma cordões celulares da raiz até à folha. |
http://online.morainevalley.edu/WebSupported/BIO112/xylem.jpg |
FLOEMA
Floema ou Líber, conduz a seiva elaborada nas folhas às outras regiões da planta.
Existem 4 tipos de células: Elementos dos tubos crivosos, células companhia, fibras e células parênquimosas. Todas estas células com excepção das fibras, são constituídas por células vivas. Os elementos de tubos crivados - as células são anucleadas e alongadas , as paredes transversais possuem vários poros (crivos), formando a placa crivosa, por onde passa a seiva elaborada de uma célula para outra. As células companhia estão ligadas às células dos tubos crivosos e fornecem energia a estas células. As fibras são células mortas alongadas que conferem resistência e suporte à planta. As células parênquimosas têm função de reserva.
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http://www.bbc.co.uk/scotland/learning/
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Comparando a estrutura dos vasos do xilema e do floema
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Exercício-
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/bio10/transporte.plantas.1/10.BIO.vasos.2.htm
Os diferentes órgãos da planta, quando observados ao microscópio, apresentam diferentes posições dos tecidos condutores e diferentes desenvolvimentos relacionados com a função que cada órgão desempenha (folha, caule e raiz).
http://fhs-bio-wiki.pbworks.com/w/page/12145803/Plants
Absorção de água e de solutos pelas plantas
Os pêlos radiculares, como já se disse, aumentam a superfície de contato entre a planta e o solo. É no solo que se encontra o soluto a absorver, e dependendo da qualidade do solo, terá mais ou menos iões minerálicos e água. As células da raiz da planta, em geral, têm uma menor concentração de soluto, meio hipotónico que o solo envolvente e os iões minerálicos entram por difusão através da membrana das células, enquanto que a água entra para a planta por osmose até atingirem os vasos xilémicos.
Por vezes as raízes podem acumular (são também órgãos de reserva), grande concentrações de iões, maior que a do soluto do solo, contra o gradiente de concentração, neste caso os iões irão entrar por transporte ativo, com gasto de energia.
Os iões e a água vão chegar ao xilema e constituir a seiva xilémica ou seiva bruta que é constituída por cerca de 99% de água e iões dissolvidos (fosfatos, nitratos, sulfatos, potássio, sódio e cloro). O movimento é rápido, no verão pode chegar aos 6ocm por minuto.
TRANSPORTE NO XILEMA_________________________________________________________________________
Os iões e a água vão chegar ao xilema e constituir a seiva xilémica que é constituída por cerca de 99% de água e iões dissolvidos (fosfatos, nitratos, sulfatos, potássio, sódio e cloro). O movimento é rápido, no verão pode chegar aos 6ocm por minuto.
A água desloca-se desde zona apical da raíz (pêlos radiculares) até aos vasos xilémicos por 3 vias: Via apoplástica: a água desloca-se através do apoplasto que representa a ligação de todas as paredes celulares e espaços intercelulares; Via simplástica: a água desloca-se do simplasto que representa a ligação de todas as células do corpo através dos plasmodesmos ("pontes" que ligam as membranas das células umas às outras) Estes atravessam as paredes celulares de células contíguas permitindo que exista uma continuidade citoplásmica entre as células adjacentes ; Via transcelular: a água passa de célula para célula.
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[Movimento da água animação]
LOCALIZAÇÃO DOS TECIDOS CONDUTORES NAS PLANTAS - observação macro e microscópica - pág. 237
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