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Luís de Camões " A vida "
Introdução
Com este trabalho pretende-se adquirir
conhecimentos sobre a vida e a obra de Luís de Camões.
Este poeta foi por mim escolhido pois é considerado o maior poeta
português de todos os tempos e, é uma pessoa que muitos portugueses
admiram.
Espero que seja útil e do seu agrado.
Luís de
Camões " A vida "
Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, Luís Vaz de Camões
(1524? -1580) terá feito os estudos literários e filosóficos em Coimbra.
Os dados biográficos mais importantes são colhidos na sua vastíssima
obra poética. Devido a ela conhecem-se os seus amores, a vida boémia e
arruaceira, as alegrias, frustrações e a pobreza.
A sua estada em Ceuta, é documentada na elegia “Aquela que de amor
descomedido”. Em combate com os mouros, perdeu um dos olhos, facto
referido na Canção “Vinde cá, meu tão certo secretário”. De regresso a
Lisboa, é preso, em 1552, em consequência de uma rixa com um funcionário
da Corte, e metido na cadeia do Tronco. Em 1553, saiu, inteiramente
perdoado pelo agredido e pelo rei, conforme se lê numa carta enviada da
Índia, para onde partiu nesse mesmo ano.
Segundo alguns leitores, terá composto por essa altura o primeiro canto
de “Os Lusíadas”.
Na Índia não foi feliz. Goa decepcionou-o, como se pode ler no soneto
“Cá nesta Babilónia donde mana”. Tomou parte em várias expedições
militares. Vai depois para Macau, onde exerce o cargo de provedor-mor de
defuntos e ausentes, e escreve mais seis Cantos do famoso poema épico.
Volta a Goa, naufraga na viagem na foz do Rio Mecom, mas salva-se,
nadando com um braço e erguendo com o outro, acima das vagas, o
manuscrito da imortal epopeia, facto documentado no Canto X, 128. Nesse
naufrágio viu morrer a sua "Dinamene", rapariga chinesa que se lhe tinha
afeiçoado. A esta fatídica morte dedicou os famosos sonetos do ciclo
Dinamene.
Em Goa sofre caluniosas acusações, dolorosas perseguições e duros
trabalhos, vindo Diogo do Couto a encontrá-lo em Moçambique, em 1568,
"tão pobre que comia de amigos", trabalhando nos Lusíadas. Em 1569, após
16 anos de desterro, regressa a Lisboa, tendo os seus amigos pago as
dívidas e comprado o passaporte. Só três anos mais tarde dá publicidade
à primeira edição de “Os Lusíadas”, que lhe valeu de D. Sebastião, a
quem era dedicado, uma renda anual de 15000 réis pelo prazo de três anos
e renovado pela última vez em 1582 a favor de sua mãe, que lhe
sobreviveu.
Os últimos anos de Camões foram amargurados pela doença e pela miséria.
Reza a tradição que se não morreu de fome foi devido à solicitude de um
escravo Jau, trazido da Índia, que ia de noite, sem o poeta saber,
mendigar de porta em porta o pão do dia seguinte. O certo é que morreu a
10 de Junho de 1580, sendo o seu enterro sido feito a expensas de uma
instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Um fidalgo
letrado seu amigo mandou inscrever-lhe na campa rasa um epitáfio
significativo: "Aqui jaz Luís de Camões, príncipe dos poetas do seu
tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu."
Os
Lusíadas " A obra "
Os Lusíadas são o famoso poema épico de Camões publicado em 1572.
O sonho de todo o bom poeta do século XVI era a criação de uma epopeia,
à imitação de Homero e Virgílio. Assunto de interesse nacional e mesmo
universal não faltava: os Descobrimentos. Era necessário imortalizá-los.
Antes de Camões, o italiano Ângelo Policiano ofereceu-se a D. João II
para o fazer; Garcia de Resende, no prólogo do Cancioneiro Geral,
insiste na necessidade da criação de uma epopeia; Diogo de Teive e João
de Barros chegaram a projectar epopeias como forma de imortalizar os
Descobrimentos; António Ferreira encorajou Pêro de Andrade Caminha a
escrever versos sobre os feitos portugueses. Estava criada a
circunstância propícia, só faltava o poeta de génio. Esse foi Camões.
O acontecimento central da obra é o descobrimento do caminho marítimo
para a Índia. Para o seu tratamento literário, Camões inventou uma
fábula mitológica onde os deuses, como se fossem humanos, entram em
conflito por causa da viagem de Vasco da Gama. Gera-se uma verdadeira
intriga, no fim da qual os homens são mistificados. Ao mesmo tempo, são
evocadas as glórias da nacionalidade, com admirável engenho, na
narrativa do próprio Gama, verdadeira síntese da História pátria.
Durante muito tempo não se compreendeu a função mistificadora da
presença da mitologia pagã e até houve censura ao poeta por este facto.
Hoje, porém, compreende-se que é dela, em grande parte, que depende a
coesão narrativa e, em simultâneo, a diversidade, a vida e a
criatividade patente na obra.
Os Lusíadas encontram-se divididos em dez Cantos e seguem, globalmente,
a Eneida de Virgílio na estrutura apresentada: uma Proposição, uma
Invocação, uma Dedicatória (que a Eneida não tem) e a narração iniciada
in medias res, ou seja, quando a acção principal está já em curso. A
obra segue o Orlando Furioso de Ludovico Ariosto quanto ao uso do verso
decassilábico em oitava-rima (isto é, a estrofe de oito versos e
estrutura rimática abababcc).
Conclusão
Com este trabalho fiquei a saber mais sobre Luís de Camões.
Desculpe o atraso, mas o meu computador deve ter alguma ligação mal
feita.
Espero que tenha sido útil.
Bibliografia:
Para realizar este trabalho consultei a Diciopédia 2003 e as imagens
encontrei em alguns sites a partir do motor de busca Google como por
exemplo:
www.caminhosdeportugal.de/deutsch-eingang.htm
www.perso.club-internet.fr/antman/portugal/histoire.html
João Nuno Soares, 8ºD |
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