JOVENS HISTORIADORES

 

 

 

Constâncio II -Flávio Júlio Constâncio

 

337 - 361

 

 

 Império Romano 300 a 350 anos DC

 

A seguir à morte de Constantino Magno, o império Romano ficou dividido entre os seus três filhos: Constantino, Constante e Constâncio II. 

 

 

 

Caixa de texto: Fig. 2 Constâncio II
 

 

A  Flávio Júlio Constâncio (Constâncio II) couberam na partilha de Viminácio em 09 de Setembro de 337, a Ásia e o Egipto, vindo a acrescentar-se os Balcãs, com Constantinopla, depois da morte de Constantino II seu irmão em 340.

No ano 350, depois de Magnencio ter assassinado  Constante I seu irmão, declarou-se imperador em Ilíria (Murça) e ocupou a Itália sendo reconhecido pela maior parte das províncias ocidentais.

Constâncio II marchou então contra Magnencio e apesar de alguns revezes iniciais, ganhou em Setembro de 351, a decisiva e sangrenta batalha de Panónia contra o usurpador, reconquistando a Itália em 352 e a Gália em 353, restabelecendo assim a unidade do império.

 

  

Como Constâncio não teve filhos, nomeou o seu primo Galo para o substituir para o império do Oriente.  Como este governou muito mal, e porque havia um clima de suspeição à sua volta, Constâncio II mandou-o executar e deu o título sucessoral e a Gália ao seu sobrinho Juliano.

 

Constâncio passou os seguintes anos fazendo campanha na fronteira do Danúbio.

Caixa de texto: Fig. 4: Lutadores romanos
Caixa de texto:

A guerra com a Pérsia obrigou o seu regresso ao Oriente no ano 359, mas no princípio do ano seguinte recebeu notícias que seu sobrinho Juliano II tinha sido proclamado Augusto pelas suas tropas em Paris.

Com algum atraso, devido à guerra persa, Constâncio partiu para o Ocidente, mas enquanto avançava para a Cilicia foi atacado por febres e morreu em Mopsucrene em 3 de Novembro de 361, depois de receber o baptismo das mãos de um sacerdote ariano, deixando de esta forma, Juliano II como dono do mundo romano.

Justiceiro, Constâncio II encarnou o ideal Constantiniano limitando o poder dos militares, coordenando a burocracia, saneando as finanças e considerando a religião como uma das molas reais do Estado.

 

 

Conclusão:

 

 

Este período do império romano foi marcado pela solidificação da cristianização, por um lado e por outro por fortes conturbações políticas na luta pelo poder.

Constâncio II embora tenha morrido ainda muito jovem, interessou-se pela estabilização religiosa no império, empenhando-se sempre na luta contra o paganismo.

 

 

Bibliografia:

 

      Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura

      Editorial Verbo, Lisboa/S. Paulo 1998

         Sites da Internet:

       http://216.85.98.98/constantius_II.htm

       http://www.sobiografias.hpg.ig.com.br/RolImpRo.html

       http://www.igrejacoracademia.org.br/cortejam.htm

 

 

Trabalho realizado por André Correia, 7ºC