JOVENS HISTORIADORES

   

Francis Drake

 

 

 

 

Introdução

A Escolha de francis Drake

- A escolha desta grande figura do séc.XVI, é por ter sido uma grande personagem “Pirata” inglesa, que durante a sua vida aterrorizou muita gente com os seus assaltos e saqueamentos a barcos, cidades, portos, etc...

E durante o seu tempo representou a Inglaterra e a rainha Isabel I. Com este trabalho pretende-se dar a conhecer algo sobre a sua Biografia e também sobre as suas aventuras ao longo da sua vida de Corsário.

 

Sir Francis Drake – O Corsário da Rainha

 

Francis Drake nasceu em Tavistock (Devon), Inglaterra (1540). Foi um dos mais aventurosos marinheiros ingleses do séc. XVI. Entrou para a marinha muito jovem e logo se destacou pela sua coragem, bravura e agressividade. Em 1567-1568, aprendeu a arte de navegação num navio mercante costeiro e tornou-se comandante do seu próprio navio numa missão de transporte de escravos para a América do Sul. Navegando no mar das caraíbas ao serviço de Hawkings, realizou proezas capazes de impressionar a Rainha Isabel I de Inglaterra. Em 1570, a Rainha deu-lhe a carta de corso e admitiu-o como corsário, saqueando navios e portos espanhóis nas Índias Ocidentais. Estas expedições foram um êxito e terminaram com a conquista da cidade de Madre Diós, no Panamá. Regressou com os barcos cheios de riquezas. E nunca mais parou, a pretexto dos conflitos que na época opunham a Inglaterra à Espanha, capturou navios, saqueou cidades da América Central e do Sul. De 1577 a 1580, chefiou uma viagem de circum-navegação, regressando à Europa pela rota do Cabo da boa Esperança. Para além do ouro, prata, joías, sedas, especiarias, levou para o país grandes novidades como o tabaco, batata e plantas do novo continente. Portugal como estava unido durante algum tempo à Espanha, viria a sofrer ataques de Drake. Em 1581, foi elevado à categoria de cavaleiro pela rainha Isabel I.

 

 

 

 

Drake, em 1582 saqueou colónias portuguesas em África. Que ficou marcado o terrível assalto à ilha de Santiago em Cabo Verde, onde aprisionou também alguns navios. De 1585 a 1586 continuou a atacar domínios portugueses em África e saqueou o mar das caraíbas. Em 1587, suspeitando que Felipe II preparava uma armada para atacar a Inglaterra, dirige-se ao porto de Cádis e incendiou os 26 navios de guerra e carga que ali se encontravam. Atacou também a região de Sagres provocando avultados prejuízos nas fortificações da Balleira, Belixe e São Vicente. Mais tarde foi para os Açores na esperança de capturar naus cheias de grandes tesouros. Aprisionou uma nau portuguesa que vinha da Índia, e só então os ingleses tomaram plena consciência do valor do comércio com o oriente. Nessa altura começaram com os assaltos às posses portuguesas na Índia. Era vice-almirante da frota que destruiu a “armada invencivel”, enviada em 1588 para submeter a Inglaterra. Em 1589 comandou um ínfame ataque a Lisboa. Francis Drake quase não sofreu derrotas e foi considerado herói nacional. A Rainha Isabel elevou-o à categoria de nobre, pelo que passou à história como Sir Francis Drake. Morreu em 1596, de doença ao largo de Portobelo nas Antilhas.

 

Derrota da Invencível Armada

 

Na tarde de 19 de julho de 1588, no prado de bochas, em Plymouth, Grã-Bretanha, Sir Francis Drake, primeiro-capitão de Sua Majestade Britânica, e outros oficiais da Marinha inglesa estavam empenhados numa partida de bochas, quando vêem rumar, na direção do porto, com as velas pandas, um pequeno navio armado. O comandante, um certo Fleming, atraca às pressas e logo vai ter com os oficiais. Excitadíssimo, quase sem fôlego, consegue gaguejar apenas poucas palavras:

— A Armada... eu vi, esta noite, a frota espanhola perto das costas da Cornualha!

A esta notícia, alguns capitães correm para o lido e gritam, pedindo que dos navios, mandem chalupas (pequenas embarcações de um só mastro). Dos becos e das pequenas lojas que dão para o porto, eis que, logo, acorre uma multidão, vociferando. A notícia de que o perigo é iminente espalhou-se num átimo, e a tranquila cidade inglesa fica em polvorosa. As ansiosas perguntas dos cidadãos cruzam-se com as vozes concitadas dos chefes de churma (a gente de serviço nos navios) que ordenam aos marinheiros seguirem o exemplo dos seus comandantes, apressando-se em retornar às respectivas embarcações. Sozinho, entre todos, Sir Francis Drake se mantém impassível.

— Um momento, senhores! — troveja sua voz. — Temos todo o tempo de terminar esta partida e de bater os espanhóis. — E parece, segundo a História, que, efetivamente, os oficiais, encorajados por essas palavras, voltaram a jogar, lançando as últimas bochas.

Havia, contudo, com que se preocuparem! Grandiosa, implacável, sob o comando de Medina Sidónia, a Armada dirigia-se, de facto, para a Inglaterra, decidida a quebrar as poucas resistências navais e permitir, assim, às forças espanholas, acampadas em terras de Flandres, sob o comando de Alexandre Farnese, que invadissem todo o país.

A Armada, "a invencível armada", como, orgulhosamente, gostava de defini-la, o rei Felipe II, da Espanha, era a frota mais poderosa do mundo, com mais de 130 naus de guerra.

Àquelas forças, a Grã-Bretanha pouco podia opor: uma centena de navios, muitos dos quais não aptos para a batalha, e todos de tonelagem inferior aos dos espanhóis.

Todaviam os ingleses podiam contar com os mais famosos e hábeis homens do mar da época, que já haviam prestado numerosos e memoráveis serviços à rainha Elisabeth. Eram ele: Sir Francis Drake, o primeiro ingles circunavegador do globo, terror de todas as costas espanholas do Velho e do Novo Mundo; Sir John Hawkins, o rude veterano de muitas viagens nos mares da África e da América; Lord Howard, Grande Almirante da Inglaterra.

As primeiras escaramuças do encontro tiveram lugar perto das costas de Cornualha, num sábado, 20 de julho. A Armada estava disposta em forma de meia-lua; de um extremo a outro, podiam-se medir cerca de sete milhas.

Os ingleses, espalhados em várias ordens, deixavam passar os navios espanhóis, limitando-se como que temerosos, a conservá-los sob vista, a distância.

Uma estranha calma parecia reinar sobre aquelas águas, onde duas frotas, uma segura de si, outra cautelosa, se estudavam de longe. Mas eis que, de improviso, com simultânea manobra, os navios ingleses, de todas as direções, caem sobre as costas do adversário. A batalha trava-se logo, violenta, entre troar de canhões, gritos de homens enfurecidos, chamas que se levantam. Os ingleses, valendo-se de barcos menores e velozes, atacam repetidamente os espanhóis, retirando-se, depois, sobre suas posições, após havê-los acertado.

 

Esta táctica dá bons frutos. os enormes galões espanhóis, embaraçados, geralmente cerrados um contra o outro, levam a pior e devem dobrar, a toda pressa, para o porto de Calais.

Aqui se verifica o imprevisto, o fato de coroará a mais famosa batalha do século XVI.

 

Num verdadeiro golpe de génio, na noite de 27 de julho de 1588, Sir Francis Drake lança, contra as maiores naus espanholas alinhadas no porto de Calais, oito "bulotes". Estas pequenas embarcações estão carregadas de explosivos, de substâncias inflamáveis que impelidas pelo vento, vão chocar-se contra os navios inimigos. Com o choque, sobrevém uma tragédia. Apanhados de surpresa, apavorados pelo fragor das explosões, que se sucedem incessantemente, os espanhóis cortam as amarras e zarpam em grande desordem. Da grande Armada, da "Vencível Armada", como a chamou, depois, ironicamente, Sir Francis Drake, somente 53 barcos, meios rebentados, devolveram à Pátria suas churmas.

 

Para a Espanha, esta derrota significou o fim de um mito, de um domínio; para a Inglaterra, o início de um poderio marítimo destinado a refulgir nos séculos futuros.

 

 

Conclusão

 

O que se aprendeu com este trabalho

- Com este trabalho conheçemos resumidamente a vida de Drake, ou seja, a sua biografia, datas mais importantes da sua vida, as suas viagens e expedições mais importantes e que alterou por completo a guerra naval. No fim, contamos a história da “Derrota da Invencível Armada”, que foi um dos ataques mais espertos de Francis Drake, na nossa opinião.

- Esperemos que o “Stor” tenha gostado do nosso trabalho!

 

 

 

- Sites Pesquisados:

www.ippar.pt/sites_externos/sagres/Siteport/fdrake.htm

www.vidaslusofonas.pt/francis_drake.htm

www.terravista.pt/nazare/2359/francis.html

members.tripod.com/~netopedia/historia/inv_arm.htm

members.tripod.com/~netopedia/historia/inv_arm.htm

360graus.terra.com.br/travessiadodrake/

http://www.sobiografias.hpg.ig.com.br/FRANCIS.html

http://www.geocities.com/Yosemite/Forest/7070/historia.html

 

 

- Trabalho efectuado por: Diogo Borges (nº8) e Pedro Jorge (nº21), 8ºE.