JOVENS HISTORIADORES

   

 

D. Sebastião

 

 

Introdução

Para a elaboração deste trabalho, escolhi esta personagem histórica pelas seguintes razões:

- foi um rei Português;

- foi uma figura marcante na história Portuguesa;

- era uma pessoa de ideias fixas, tal como eu sou.


Neste trabalho pretendo demonstrar aspectos da vida e do reinado de D. Sebastião.





O Desejado (1568 a 1578)



Rei de Portugal, neto de D. João III, nasceu em 1554. Era filho do infante D. João Manuel e de D. Joana de Áustria, filha do Imperador Carlos V. Como era menor quando o seu avô faleceu, em 1557, teve de esperar até 1568 para atingir a idade que lhe permitia ascender ao trono (14 anos). O próprio infante D. João, seu pai, morreu nas vésperas do nascimento de D. Sebastião.

Após o falecimento do seu avô em 1557, a regência foi entregue a D. Catarina de Áustria , próxima dos interesses castelhanos, e, a partir de 1562, ao cardeal D. Henrique, crítico severo da influência crescente de Castela na corte Portuguesa, apoiado pela alta administração da Coroa.

Educado no meio de padres e cavaleiros, o novo rei (D. Sebastião) foi submetido a forte pressão e expectativa. A sua educação esteve a cargo de velhos aios, D. Aleixo de Meneses e D. Joana de Meneses, enquanto, por mestres, recebeu o humanista Luís Gonçalves da Câmara, padre jesuíta, e o matemático Pedro Nunes. Subindo ao trono com catorze anos, desinteressou-se dos estudos, mantendo-se apenas um apaixonado e praticante de desportos violentos, como a caça de voltaria e de monte.


Entre os ministros que rodearam D. Sebastião, destaca-se a influência dos irmãos Luís e Martim Gonçalves da Câmara e de Martinho Pereira, por quem passou o essencial da administração régia a partir do momento em que o rei se dedicou a preparar a expedição norte-africana. Neste período, a Coroa adoptou novas opções imperiais, procurando descentralizar a administração no Oriente e abandonando o monopólio do comércio. No Brasil e em África, prosseguiam a colonização e a procura de metais preciosos


Foram tomadas algumas medidas enérgicas com vista à protecção das frotas mercantis Portuguesas que, vindas do Brasil, Mina ou Guiné, eram atacadas pela pirataria anglo-francesa; com o mesmo intuito, procedeu-se à fortificação da costa Alentejana e do litoral algarvio, erguendo-se, nesta altura, uma rede de fortalezas traçadas pelos melhores arquitectos da época.

No entanto, os sucessivos ataques das potências norte-europeias aos entrepostos e fortalezas Portuguesas no Índico e no Atlântico mais terão reforçado a atracção de D. Sebastião pelo Norte de África. Desde 1572, a ida a Marrocos tornara-se um objectivo explícito do rei, apoiado pela jovem nobreza do reino e envolvido de uma forte componente ideológica.

No que se refere à política externa, D. Sebastião manifestou, desde sempre, desprezo pelas iniciativas diplomáticas que visavam encontrar-lhe uma esposa (Margarida de Valois, Isabel Clara de Áustria, Maximiliana da Baviera, etc.), pelo que não teve descendência.

Em Agosto de 1574 o rei foi pela primeira vez a Marrocos, sem sucesso. Nos anos seguintes preparou a grande expedição contra o xerife marroquino, procurando o apoio papal e de seu tio, Filipe II de Espanha, que o tentou demover até ao fim, e com quem se encontrou em Guadalupe em finais de 1576. Mas D. Sebastião reocupou Arzila em 1577 e, no ano seguinte, a 4 de Agosto, conduzia finalmente um exército mal preparado e mal organizado à derrota e à morte nos campos de Alcácer Quibir.


O seu estranho desaparecimento estaria na origem do sebastianismo, um dos mitos mais duradouros da história de Portugal: a crença no seu regresso redentor numa manhã de nevoeiro.
 


Conclusão

Com este trabalho aprendi que, D. Sebastião reinou de 1557 a 1578, que D. Sebastião não deixou descendentes, que D. Sebastião desapareceu na batalha de Alcácer Quibir e revi muitos outros aspectos que já tinha aprendido em anos anteriores.




Bibliografia



Para realizar este trabalho, utilizei os seguintes meios:

- Diciopédia 2003

- Caderno e manual de História do 8º ano.