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Imperador Romano
Lucius Verus
Lucios Verus (Lucios Aurelius Verus), Imperador Romano nascido no ano
130 d.C., foi adoptado por Antonino Pio como um dos seus sucessores em
virtude do compromisso assumido com o seu antecessor, o imperador
Adriano.
Tal compromisso constava da adopção de dois jovens, como filhos: Lúcio
Vero, filho de Cômodo, e Marco Aurélio Vero a quem o Imperador chamava
de Veríssimo, filho de Lúcio Aélio César.
Lúcio Vero ficou noivo de Faustina II, filha de Antonino Pio, tendo sido
o noivado desfeito logo após a morte de Adriano.
Durante o reinado de Antonino Pio, Lúcio Vero foi colega de estudos de
Marco Aurélio tomando ambos parte nos conselhos do imperador. Lúcio Vero
era praticante de desportos e admirador dos espectáculos de gladiadores.
Tornou-se cônsul pela primeira vez em 154, e pela segunda, com Marco
Aurélio, em 161.
Quando Antonino Pio morreu, 7 de Março de 161, Lúcio Vero tornou-se
imperador com Marco Aurélio. Embora Lúcio fosse 10 anos mais novo, o
Senado concedeu-lhe o poder tribunício, o império proconsular e o título
de augustus, elevando-o assim ao mesmo nível do irmão.
Em 164 casou-se com Lucilla, segunda filha de Marco Aurélio.
Na primavera de 162, Lúcio foi para o Oriente para enfrentar a ameaça
dos partos, e lá ficou até eliminá-la, com as vitórias de 165-166.
Voltou para Roma em 166 e em 168 partiu para o norte com o sogro,
passando o Inverno em Aquiléia. No início de 169, quando se dirigia para
a fronteira do norte, morreu de ataque cardíaco perto de Altino.
Lúcio Vero pertenceu à Dinastia Antonina, sendo imperador de 161 a 169.
Bibliografia:
· Diciopédia 2003
· www.nimismatike.hpg.com.br
Trabalho feito por:
Catarina Neves, 7ºE, nº4
CAIUS CALIGULA
Caivs Ivlivs Caesar Germanicvs
Imperador - 37 a 41 d.C.
“QUE ME ODEIEM, MAS AO MENOS
QUE ME TEMAM!”
Calígula foi o terceiro imperador romano. Nasceu em Antium no dia 31 de
Agosto de 12 d.C. e morreu em Roma, no dia 24 de Janeiro de 41 a.C. Era
filho de Germanicus e Agrippina.
O nome Calígula foi-lhe dado devido ao facto de ele, desde os dois anos,
acompanhar os soldados das legiões comandadas por seu pai durante as
suas marchas militares, imitando a maneira de vestir dos soldados e
usando umas pequenas sandálias (Calígula é o diminutivo da palavra
latina “caliga”, que quer dizer sandália).
Foi sucessor do imperador Tibério, aos 25 anos de idade, sendo
reconhecido pelo exército (que gostava muito dele), pelo povo e pelo
Senado.
Ao longo da sua vida foi revelando graves problemas mentais e tinha
extravagâncias terríveis que levaram ao seu assassínio. Estes problemas
foram atribuídos ao facto de ter tido uma grave doença que lhe atingiu o
cérebro, e foram-se agravando até ao dia da sua morte.
Fez coisas horríveis e brutais, como atirar os espectadores do circo às
feras ou mandar executar os filhos na presença dos pais.
Um dia, estava tão zangado que disse: “Oxalá o povo romano tivesse uma
só cabeça, para lha cortar duma só vez!”
Adorava a sua irmã Drusila, formando com ela um casal divino, mas acabou
por a matar para que ela não tivesse o seu filho, pois receava que este
fosse mais poderoso do que ele próprio.
Obrigava os romanos a pagarem pesadas contribuições, mandando gravar as
leis com caracteres ilegíveis para que ninguém entendesse e tivessem que
pagar grandes multas.
Identificava-se com vários deuses romanos, desenvolvendo um culto
exagerado à sua pessoa. Como não admitia que ninguém lhe pudesse ser
superior, proibiu as obras dos grandes escritores como Homero, Tito
Lívio e Virgílio, e proibiu as famílias romanas mais importantes de
usarem os seus títulos.
As suas atitudes extravagantes chocavam os seus súbditos. Chegou mesmo
ao ponto de obrigar o Senado a fazer vénias perante o seu cavalo, de
nome Incitatus, que elevou à categoria de Cônsul. Mandou fazer-lhe uma
manjedoura de marfim, e os arreios eram adornados de pérolas e púrpura!
Colocou ao seu serviço um mordomo, pagens e até um secretário! De vez em
quanto convidava os cônsules para comerem com Incitatus!
Era atraído pelo poder da religião egípcia e considerou-se uma divindade
à altura dos deuses egípcios, mandando colocar estátuas suas em muitos
templos.
Por volta do ano 40 a.C. Caius Calígula resolveu fazer duas expedições,
uma à Germânia para derrotar o general Cornelius Lentulus Getulicuse,
outra à Gália para preparar a conquista da Bretanha.
Devido a forma como governava o Império e às suas alucinações perigosas,
os romanos decidiram assassiná--lo. Numa galeria subterrânea, onde
Calígula costumava passar, Cásio Quereas e Cornélio Sabino assassinaram
o seu imperador, assim como a sua filha Júlia Drusila, com dois anos de
idade, e a sua mulher, Cesónia. Deram assim fim ao terrível reinado de
Caius Calígula, o Louco.
Alexandre Severo
Nascido à volta de 209 d.C , era filho de Júlia Maméia e de Géssio
Marciano, sendo sobrinho de Júlia Mesa (irmã de Júlia Domna, imperatriz,
mulher de Sétimo Severo).
Em 222, Alexandre tornou-se Imperador.
O reinado de Alexandre foi bastante diferente do antecessor, Heliogábalo,
dissoluto e extravagante, tendo tido um começo auspicioso e com grande
disciplina. Não deixaram, todavia, de ocorrer casos, como o assassinato
em 223 ou 224 de Ulpiano, nomeado por Alexandre para o importante mas
perigoso cargo de Prefeito do Pretório.
Na sequência da derrocada do império Parto, a fronteira oriental do
império Romano começou a sofrer a ameaça dos Persas Sassânidas, guiados
por Artaxerxes I. Este acabou mesmo por invadir a Mesopotâmia romana em
230 e começou a pressionar a Síria. Alexandre não deixou, no entanto, de
enveredar por negociações de paz com os belicosos Sassânidas, mas não
foram bem sucedidas, motivando da parte dos Romanos uma campanha militar
na Mesopotâmia, que ainda que não tenha conhecido um êxito retumbante ou
definitivo, não deixou de forçar Artaxerxes a retirar-se para outras
paragens. Em 233 Alexandre está em Roma, onde celebra o seu triunfo e é
aclamado pelo povo. Mas esta glória não durou muito, pois em 234
chegavam notícias de problemas e de desordem na tradicionalmente difícil
fronteira do Reno, o que forçou o Imperador a demandar a Germânia. Como
antes do Médio Oriente, também então Alexandre Severo decidiu entabular
conversações de paz em vez de dirimir razões pelas armas. Mas estas
intenções pacifistas não foram bem entendidas e recebidas pelas legiões,
que viram nessa decisão um sinal de fraqueza e até de medo. Esta
desconfiança da soldadesca acabou por custar a vida ao Imperador, um
mais assassinado pelos seus próprios soldados, que não havia muito tempo
o tinham aclamado e glorificado. Com a morte de Alexandre Severo em 235
acabava não só um reinado marcado por uma boa governação mas também a
dinastia dos Severos.
Curiosidade:
O nome de Alexandre Severo em Latim era:
IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS SEVERVS ALEXANDER AVGVSTVS
Conclusão
Após este trabalho difícil espero ter feito uma boa biografia sobre
Alexandre Severo e assim também adquiri vários conhecimentos sobre esta
pessoa muito importante na História.
Espero que o meu esforço tenha valido a pena!!
Bibliografia
Diciopédia 2003
Porto editora multimedia
Octávio Augusto
Nasceu em Valetri, em 63 a.C., de Caio Octávio e Atis. Seu avô, Marco
Atio Balbo teve por esposa Júlia, irmã de César, pelo qual Octávio era
parente de Júlio César.
O seu nome completo é Caio Júlio César Octaviano Augusto. É sobrinho e
herdeiro de Júlio César. Após o assassinato deste apresenta-se em Roma
disposto a cumprir o testamento de César. Marco António, ficou irritado
com o Senado pelas violências cometidas ao apoderar-se das Galias
Cisalpinas, atribuídas a Décimo Brutus, este foi declarado inimigo
público e, no ano 43 a.C., o Senado envia contra ele os cônsules Hirico
e Pansa, assim, como Octávio, na qualidade de pretor. Octávio sente a
necessidade de unir-se a ambos, formam o famoso triunvirato que durará
de 5 das calendas de Dezembro de 711 até a véspera das calendas de
Janeiro (26 de novembro de 43 a 31 de Dezembro do ano 38 a.C.). No ano
42, Marco António e Octávio derrotam, Bruno e Casio, em Filipos,
Macedónia, depois, Marco António parte para as Galias e África, enquanto
Octaviano parte para Hispania e Numidia. Octávio Augusto e António
dividem o Império: Oriente para António e Ocidente para Augusto. Mas o
antagonismo que existe entre ambos faz com que se declare novamente a
guerra. A vitória naval de Octávio (31 a. C.) significa o regresso do
Império Romano à unidade. Os seus últimos anos são infelizes. Marco
António sofre uma derrota em Modena e, foge para as Galias acolhido
Lepido. Em Janeiro de 27, Octavio recebe do Senado o nome de Augusto,
por petição de Munatius Platicus. As guerras civis tinham terminado e,
no resto do seu reinado, limpa os males do triunvirato. Submete os
Cántabros, passa à Sicília, vai a Samos, na Síria recebe do rei dos
Partos os lábaros romanos. No ano 38, para consolidar a paz com Marco
António, Octávio entrega-lhe por esposa, sua irmã Octavia. Em 39, como
Sexto Pompeio acossava os portos de Itália, faz a paz com ele, paz que é
terminada no ano seguinte. O triunvirato recebe um novo mandato de cinco
anos. Após a anexação do Egipto e a anexação da Hispânia, a aniquilação
das três legiões romanas de Quinto Varo na Germânia traça as fronteiras
do Império no Reno. Os que estão na linha para lhe suceder morrem em
circunstâncias obscuras e acaba por nomear Tibério seu herdeiro, por
quem não sente especial apreço. Augusto, já dono do poder, introduz
importantes reformas na constituição política de Roma e recebe o título
de Augusto. Organiza a vida política de modo que o Senado compartilhe
com o imperador o peso do poder. Restaura a religião e torna-se sumo
sacerdote romano. Sob o seu império florescem a paz e a prosperidade. As
obras públicas, a reforma moral, a pacificação das fronteiras e os
melhoramentos administrativos são algumas das suas iniciativas de êxito.
No que à política exterior se refere, com Augusto inicia-se uma nova era
de paz e prosperidade. No plano cultural dá-se um florescimento de todas
as artes. Em linhas gerais, o seu reinado é um dos mais benéficos para o
Império.
Derrotado Pompeio, em 36 apodera-se da Sicília. Nos anos posteriores
reprime várias sedições, faz guerra aos Dálmatas e, reduz a Mauritânia a
uma província romana.
A paz entre Octávio e Marco António fica definitivamente terminada em
32, Marco António é totalmente derrotado em 1 de Janeiro de 31, nas
planícies da Arcania. No ano 29 Octávio regressa a Roma tendo recebido
as honras do triunfo durante três dias, é fechado o Templo de Jano e,
Octavio é saudado com o título de imperador, (não como general, mas como
imperador). No ano seguinte realiza um censo da população, adorna a
cidade com vários edifícios (novos) e, manda reparar as vias públicas:
muitas moedas recordam estes factos. Em Janeiro de 27, Octávio recebe do
Senado o nome de Augusto, por petição de Munatius Platicus. As guerras
civis tinham terminado e, no resto do seu reinado, limpa os males do
triunvirato. Submete os Cántabros, passa à Sicília, vai a Samos, na
Síria recebe do rei dos Partos os lábaros romanos. Augusto, morreu em
Nola, no ano 14 d.C. ais, o seu reinado é um dos mais benéficos para o
Império.
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Júlio César
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Octávio Augusto |
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Calendário
O primeiro calendário romano tinha 10 meses. Foi o imperador Júlio César
quem, no ano 46 a. C, acrescentou ao calendário mais dois meses. A
partir dessa data o calendário passou a chamar-se Juliano e, em honra do
seu criador, deu-se o seu nome ao mês de Julho.
O nosso calendário foi adoptado do calendário romano:
Janeiro |
Januarius |
Dedicado ao deus Jano |
31 dias |
Fevereiro |
Februarius |
O mês das purificações |
28 dias |
Março |
Mars |
Dedicado a Marte, deus da guerra |
31 dias |
Abril |
Aprilis |
Talvez dedicado a Afrodite – Vénus |
30 dias |
Maio |
Maius |
Dedicado ao deus da abundância ou à deusa Maia |
31 dias |
Junho |
Junius |
Dedicado à deusa Juno |
30 dias |
Julho |
Quintilis /Julius |
O quinto mês; a partir do ano 46 a. C. chamou-se Julius em honra
de Júlio César |
31 dias |
Agosto |
Sextilis / Augusto |
O sexto mês; a partir do ano 8 a. C. Chamou-se Augusto, em
honra do imperador Augusto |
31 dias |
Setembro |
September |
O sétimo mês a contar de Março, que outrora marcava o início do
ano romano |
30 dias |
Outubro |
October |
O oitavo mês a contar do início do ano |
31 dias |
Novembro |
November |
O nono mês a contar do início do ano |
30 dias |
Dezembro |
December |
O décimo mês a contar do início do ano |
31 dias |
Pertinax
Públius Helvius Pertinax, filho de um liberto da Ligúria (noroeste da
Itália), começou um pouco tarde a sua carreira na administração imperial
porque, até então, tinha sido professor, Enquanto prefeito de uma corte
na Síria terá usado, sem autorização, transporte do Governo , tendo sido
forçado pelo Governador a regressar a Antióquia (sul da Turquia.
Importante centro cristão) onde a sua tropa estava estacionada.
Seguiram-se a este episódio, na década de 160, vários cargos militares e
administrativos,, nomeadamente no Senado(corpo consultivo formado por
ex-magistrados que acabou por tornar-se o principal órgão administrativo
do governo republicano), comandante de uma legião e governador da Mésia
Superior. Entre 174 (ou 175) e 180 foi ainda cônsul, acompanhante de
Marcus Aurelius no Oriente (depois da revolta de Avidius Cassius) e, por
último, governador da Mésia Inferior, da Dácia (nas margens do Danúbio)
e da Síria. Apesar de no ano de 182 ter abandonado a vida pública,
acabou por ser governador da Bretanha (hoje a Inglaterra), entre 185 e
187, governador de África em 188 e, um ano depois, regressou a Roma
tendo sido nomeado prefeito urbano (delegado do imperador).
Em 31/12/92 ter-se-á envolvido numa conspiração contra Commudus, já que
após o assassinato deste foi proclamado Imperador após ter prometido aos
soldados da guarda pretoriana (corpo de tropas estacionadas em Roma) uma
doação. Apesar de aclamado pelo Senado viria mais tarde, em 28 de Março
de 193, a ser assassinado por um dos guardas pretorianos, acabando a sua
cabeça cortada e empalada num poste. Sucedeu-lhe Didio Juliano.
Bibliografia:
http//:www.dutramenezes.arq.br/wm/pertinax.html
http//:www.nomismatike.hpg.ig.com.br/impromano/dinserevras7hpertinax.html
Diciopédia 2003
*Imagens:
www.sapo.pt
Trabalho elaborado por:
Ana Catarina Barbosa – 7º B Ana Rita Caneira – 7º B
BIOGRAFIA do Imperador Tito Flávio
Vespasiano :
Era o Filho mais velho e sucessor de Vespasianus (67- 79 d. C). Nascido
em Roma, teve a honra de ser educado com Britanicus (talvez porque
Claudius aprovasse as proezas militares do seu pai na Bretanha).
Distinguiu-se como tribuno militar na Bretanha e na Germânia, e foi
nomeado para comandante de uma das legiões na Judeia. Demonstrou uma
notável bravura, e assumiu o comando da guerra quando o seu pai foi
proclamado imperador em 69 d.C..
Durante o reinado de Vespasianus, Titus participou do poder imperial,
apesar das insinuações de que fora considerado sucessor de
Vitellius em 69 d.C.. Ocupou sete consulados e comandou a guarda
pretoriana na tarefa de manter a segurança (pois o reinado de
Vespasianus, apesar de consciencioso e eficiente, não esteve livre de
distúrbios). Embora Tito demonstrasse, além de generosidade e bom senso,
alguma preocupação com a moralidade, o seu governo também foi marcado
por irritações e intrigas, principalmente vindas do seu irmão Domiciano.
Também na sua vida particular, não ficou completamente isento de
suspeitas: o seu caso com Berenice, bem mais velha do que ele, foi muito
criticado. Mas nem esses factos, nem os incêndios de Roma diminuíram a
reputação favorável que gozou durante e depois de seu reinado. Durante o
seu curto reinado aconteceram dois importantes factores que foram: a
catástrofe do Vesúvio, que soterrou Pompeia em 79 d.C e a inauguração do
Coliseu de Roma, cuja obra foi iniciada pelo seu pai.
Curiosidades
O Coliseu de Roma
De todos os lugares históricos de Roma o mais conhecido é sem dúvida o
Coliseu. Neste local muitos cristãos foram lançados às feras. A sua
construção foi iniciada pelo imperador Vespasiano no ano 72, sendo
inaugurado oito anos depois. O prédio tem uma forma elíptica, medindo
cerca de 200 metros por 160 metros e com paredes de 60 metros de altura,
(equivale a um prédio de 20 andares). De acordo com os registos
históricos, nos 100 dias de espectáculos da sua inauguração, milhares de
gladiadores e feras foram mortos. Este local, sempre foi considerado
como o maior símbolo da Roma Imperial e na comemoração dos 1000 anos de
Roma, no ano 246 da era cristã, foram trazidos para o Coliseu 32
elefantes, 30 leões, e muitas zebras, girafas e tigres, para enfrentar
2000 gladiadores, numa festa que durou meses. Infelizmente, com o passar
do tempo, parte do prédio foi derrubado por terramotos, e diversas
outras partes foram desmontadas para que as suas pedras fossem
aproveitadas noutras construções da cidade. Só após muitos séculos é que
foi dada a devida atenção a este local, um monumento vivo da história de
Roma, do Cristianismo, e do mundo.
Chaves, governada por Roma
Há uma época a partir da qual nós temos a certeza do aproveitamento das
águas quentes das Caldas de Chaves, e até da fundação de uma cidade,
tendo como principal objectivo a utilização destas águas. Foi a época do
domínio romano na Península Ibérica.
As legiões romanas chegaram como vencedoras atravessando as montanhas, e
à medida que avançavam até ao mar iam abrindo estradas e fundando
cidades para repouso e fixação das cansadas legiões...
Aqui se fixaram, nesta terra e num alto onde possivelmente existiu um
castro como outros das montanhas rodeando a Veiga de Chaves, dando
origem a uma cidade que o imperador Titus Flavius Vespasianus deu o seu
nome de Aquae - Flaviae e as prerrogativas de Município referidos na Ara
a Júpiter Optimus Máximo e à Concordia dos Munícipes do Município
Aquiflaviense.
Acontecimentos do reinado do de Vespasiano até
ao de Didio Tuliano
Com a ascensão de Vespasiano (69-79) começou um período melhor, o qual
continuou ininterruptamente pelo espaço de uma centena de anos,
compreendendo os reinados de Tito (79-81), Nerva (96-98), Trajano
(98-117), Adriano (117-138), Antonino Pio (138-161) e do tão admirável
Marco Aurélio (161-180). Estes foram homens de puro e nobilíssimo
carácter. No tempo deles as províncias foram mais bem governadas, mais
bem administradas as finanças, muito recuperada a moral pública. Depois
de Vespasiano pode dizer-se que haviam passado os piores tempos de Roma,
sob o ponto de vista moral. Houve ainda maus imperadores, assim como
bons, sem corromper a sociedade. Não se pode dizer até que ponto teria
contribuído para isso a nova religião que surgira no Oriente: o
cristianismo; mas é certo que ela foi um factor de saneamento da velha
sociedade. Os principais acontecimentos militares, desde os dias de
Vespasiano aos de Marco Aurélio, foram a conquista definitiva da
Inglaterra por Agrícola; a da monarquia da Dácia por Trajano; a
vitoriosa invasão da Pátria e da Arábia setentrional; a conquista do
vale do Nilo até à Núbia superior, por Trajano; e o castigo dos
Marcomanos, Quados, etc., por Marco Aurélio. O reinado do extraordinário
Adriano, que durou vinte e um anos, foi pacífico e ficou memorável como
a era mais esplêndida da arquitectura romana. Os reinados de Cómodo
(180-192), Pertinax e Didio Tuliano (193) foram insignificantes e neles
voltou a confusão na administração dos negócios públicos. Na verdade,
não faltaram hábeis generais, respeitáveis juizes, honrados senadores:
mas a influência de cada um deles era só pessoal e local, de
limitadíssimo âmbito no Estado.
O seu pai, Titvs Flávivs Vespasianvs, 69- 79 d.C
Foi um importante imperador romano (69-79) nascido em Reate,
posteriormente Rieti, localidade do Lácio, fundador da dinastia Flávia,
e que através de uma enérgica política pôs fim às guerras civis que
assolaram Roma após a morte de Nero e promoveu a unidade interna do
império. Filho de um colector de impostos e integrante da classe dos
cavaleiros, seguiu a carreira militar. Nomeado procônsul da África (63),
depois foi designado por Nero para reprimir uma rebelião dos hebreus na
Judeia (67). Conquistou toda a Judeia, excepto Jerusalém e com a morte
de Nero (68), suspendeu a luta e procurou uma aliança com Muciano,
governador da Síria. Apoiou o novo imperador, Galba, mas com o
assassínio deste, a guerra civil foi inevitável. Proclamado imperador
(69) pelas legiões egípcias, seguidas pelas da Síria e da Judeia e com o
apoio de Muciano, combateu e venceu as forças de Vitelo que foi
derrotado e assassinado. Devido à sua origem humilde, operosidade e
simplicidade, tornou-se muito popular e em função deste prestígio o
Senado delegou- lhe poderes excepcionais. Promoveu a estabilidade
política e revitalizou a economia imperial por meio de uma rigorosa
reforma tributária, desenvolveu um vasto programa de obras públicas como
a restauração do Capitólio e o início da construção do Coliseu. Realizou
também reformas militares e concedeu cidadania romana e direitos a
várias províncias, com proveito para o tesouro imperial. O império foi
ampliado e as fronteiras fortalecidas. Proclamou cônsules e herdeiros,
os seus filhos: Tito e Domiciano, que reinariam um após o outro, criando
a sucessão hereditária.
O Legado
de Roma
A civilização romana foi original e criadora em vários campos: o direito
romano, codificado no século VI, constituiu um corpo jurídico sem igual
nos tempos antigos e forneceu as bases do direito da Europa medieval,
além de ter conservado a sua vigência, em muitas legislações, até os
tempos modernos. As estradas romanas, perfeitamente pavimentadas, uniam
todas as províncias do império e continuaram a facilitar a deslocação,
por terra, dos povos que se radicaram nas antigas terras imperiais ao
longo dos séculos, apesar do seu estado de abandono. Conservaram-se
delas grandes trechos e o seu traçado foi seguido, em linhas gerais, por
muitas das grandes vias modernas de comunicação. As obras públicas, tais
como pontes, represas e aquedutos ainda causam notabilidade pelo domínio
da técnica e o poderio que revelam. Muitas cidades europeias mostram
ainda no seu conjunto urbano os vestígios das colónias romanas que foram
no passado.
O cristianismo valeu- se do Império Romano para a sua expansão e
organização e depois de vinte séculos de existência são evidentes as
marcas por ele deixadas no mundo romano.
O latim, o idioma que a expansão romana tornou universal, está na origem
das actuais línguas românicas, tais como o espanhol, o italiano, o
português, o francês, o catalão e o romeno.
Pompeia
No ano 63 da nossa era houve a primeira erupção do Vesúvio depois do seu
longo sono. Parte da cidade foi destruída pelo tremor. Essa advertência
não foi levada a sério pelos habitantes que reedificaram a cidade.
Apesar de não ser uma cidade muito grande,
Basílica
Rua de Mercúrio
pois contava apenas com 30.000 habitantes, Pompeia era um porto bastante
movimentado.
Dezasseis anos depois, em 23 de agosto de 79, deu-se a grande
catástrofe. Após um dia de calor intenso, levantou-se do vulcão uma
nuvem negra que cada vez mais se adensava, deixando a cidade escura. No
meio dessa escuridão, começaram a luzir relâmpagos azulados e
esverdeados, saídos da cratera. Seguiram-se tremores de terra, enquanto
parte da cidade era invadida por diversas correntes de água fervente e
baixava a nuvem de poeira que sufocou um grande número de pessoas.
Salvaram-se apenas os que fugiram para o mar, pois os que buscaram
refúgio em Herculano, foram alcançados pelas torrentes de lava ardente.
Anfiteatro, a Arena
Vista Aérea de Pompeia
Pompéia ficou subterrada com as suas luxuosas casas e os seus tesouros
até ao ano de 1748, quando um camponês desenterrou algumas estátuas no
local, mas os trabalhos de pesquisa só tiveram continuidade a partir de
1860, sob a direcção de Fiorelli.
Bibliografia:
www.sobiografias.hpg.ig.com.br; www.viagensimagens.com; www.cm-chaves.pt;
www.gontijo-familia.adv.br; www.historiageral.hpg.ig.com.br;
www.companiarte.hpg.ig.com.br; www.tudoemcasa.freesites.com.br.
Trabalho realizado por: Pedro Lopes - 7ºB
Imperador Adriano
Adriano nasceu em Itálica (actual Espanha)
no ano de 76d.C.Cresceu numa família de origem italiana e casou-se com
Sabina, uma sobrinha do imperador Trajano.
Acompanhou o Imperador Trajano na guerra contra os Dácios e, em 108 d.C
foi cônsul. Em 114 d.C combateu contra os Partos, governou a Síria em
117 d.C e, nesse mesmo ano sucedeu a Trajano e tornou-se Imperador.
Como Imperador adoptou uma política defensiva fortificando as fronteiras
do Império Romano. Esta política ficou marcada em especial pelo muro de
Adriano que separava a fronteira da Escócia e da Inglaterra e que tinha:
120km de comprimento, 4,5 de altura, 2,5 de largura e era ainda ladeado
por um fosso de 4m de profundidade.
Durante o seu reinado, foi um viajante incansável, visitando as várias
províncias do império.
Na literatura e nas artes, favoreceu o regresso ao classicismo, sem
rejeitar o exotismo como se pode ver na Vila de Adriano que era a sua
casa de verão.
Legou-nos uma recordação de um Imperador esclarecido, aberto, inquieto,
sem dúvida, mas pacífico e grande administrador.
Bibliografia
►Jean-Claude Fredouille - Civilização Romana
►Dicionário Temático Larousse, Círculo de Leitores-Lisboa , 1999
►Diciopédia 2003, Porto Editora, 2002
Trabalho elaborado por Francisco Wemans, 7ºF
Caio e Nero
Caio Calígula o
magnânimo.
Calígula foi o terceiro imperador de Roma. Nasceu em Antium (Anzio), em
31 de Agosto de 12d.C e morreu em Roma, em 24 de Janeiro de 41 d.C.
Último filho de Germânico, filho adoptivo de Tibério e de Agripina,
filha de Agripa, tinha 25 anos quando se viu nomeado para o Império,
devido à acção decisiva do exemplar tribunal de Marco, que lhe obteve o
juramento dos pretorianos, dos soldados e dos marinheiros da frota de
Itália, e depois a nomeação senatorial. Recebeu primeiro o título de
imperator, e a seguir, e de uma só vez, todos os outros, com o poder
tribunício e o pontificado, e por fim, um pouco mais tarde, foi
considerado Pai da Pátria.
Desta maneira, este jovem que só tinha a seu favor o ser o único filho
sobrevivente de Germânico e o principal herdeiro civil de Tibério,
conseguiu, de uma só vez, tal como um príncipe real, reunir todos os
títulos, e todos os poderes, que Augusto, o primeiro imperador romano,
tinha levado anos a acumular e que Tibério tinha em parte recusado.
Assim, e muito rapidamente, o Principado deixou de ser uma lenta
consagração política de uma pessoa, para se tornar uma instituição
constitucional, de facto uma instituição monárquica, cuja nomeação
dependia da aprovação do exército e da investidura formal pelo Senado.
As legiões das províncias aceitaram o decidido em Itália e Roma, e
prestaram juramento de fidelidade a Caio, que passou a realizar a
cerimónia de juramento anualmente. Os primeiros meses do governo foram
calmos, tendo o príncipe mostrado o desejo de governar com o Senado,
chamando do exílio as vítimas de Tibério, honrando os membros da sua
família – a sua avó Antónia, o seu tio Cláudio, esquecido por toda a
gente, e mesmo Gemellus, nomeado co-herdeiro com Caligula por Tibero,
que vestiu a toga viril e foi declarado Princeps juventutis. Não
proclamou a santificação de Tibério mas distribuiu o legado imperial
como previsto, aumentando o seu valor.
Pouco tempo depois a avó Antónia morreu, a única pessoa que poderia ter
alguma influência sobre ele, já que o tinha educado na infância. Adoeceu
gravemente, provavelmente com uma depressão nervosa, que terá actuado no
seu carácter como um catalisador, mostrando a sua verdadeira natureza.
Com pouca saúde, com várias doenças congénitas, como a epilepsia, a
doença desequilibrou de uma forma irreversível este jovem dotado,
inteligente e bom orador, fazendo com que os autores modernos ainda hoje
discutam o significado dos seus actos. É também preciso ter em conta a
sua inexperiência e a excitação do exercício do poder, para além da
influência dos escravos e dos libertos orientais que conheceu em casa de
Antónia, filha de António: é que parece haver em Calígula uma vontade
infantil de reviver o sonho do seu antepassado, a «vida inimitável» do
monarca helenístico, desdenhoso da austeridade conformista de Augusto e
de Tibério.
Logo após o seu restabelecimento, Caio lança-se numa política, se é que
é disto que se pode falar, extravagante e cruel que representam o
essencial da biografia de Suetónio. Gemellus foi morto, já que era fácil
de prever que seria a base de uma oposição futura. Em relação ao Senado
mostra-se, tanto irónico como ofensivo, como cruel e sádico. Os melhores
servidores de Tibério, velhos e excelentes membros da classe consular,
assim como experientes governadores são ridicularizados, subjugados,
necessitando de se rebaixar às mais reles baixezas e aterrorizados.
Muito são executados sumariamente, algumas vezes em pleno Senado, ou
obrigados ao suicídio ouvindo as graçolas do algoz imperial. As enormes
despesas em realização de Jogos, em festas e outros desperdícios assim
como em construções inúteis levam o tesouro deixado por Tibério ao
esgotamento, e para encher os cofres de novo volta-se às condenações de
ricos, tanto em Roma como na Gália, com confisco dos bens.
No começo da sua governação Calígula contrariou muitas das decisões de
Tibério, projectando entregar aos comícios as eleições que lhes tinham
sido retiradas em 14, mas a ideia não foi para a frente. Queria
governar, dizia-o para o povo e classe equestre, rodeando-se de
libertos. Nomeia-se cônsul todos os anos, tirando o ano de 38, para
sublinhar a superioridade do princeps na constituição.
Retirou ao procônsul de África o comando da 3.ª Legião, Augusta, para
que todas as tropas estivessem nas mãos dos legados imperiais. Mas, de
facto, não mudou praticamente nada o pessoal administrativo das
províncias, que não sofreram das suas loucuras, tirando a Gália, em que
residiu entre 38 e 40, tendo em Lyon uma corte magnífica, rodeado de
príncipes orientais, como Júlio Agripa, ou helenizados como Ptolomeu da
Mauritânia, neto de António e Cleópatra, pela sua mãe Cleópatra Selena).
A sua política externa opõem-se também aqui à de Tibério, e mesmo à de
Augusto, que pretendiam acabar com os vários estados clientes existentes
no Oriente. Calígula entregou vários territórios, como a Trácia, a
Arménia, a Itureia, Damasco, uma parte da Judeia aos herdeiros dos reis
desapossados, o que teve como resultado aumentar a confusão. Mas há
outro fio condutor. Calígula quis, e claramente desta vez, governar como
um monarca oriental, como um déspota, de acordo com o seu bel-prazer. O
mais grave é que para realizar o que pretendia não necessitava de
modificar as bases do principado fundado por Augusto, já que os
princípios de uma monarquia sem controlo estavam presentes na obra do
«restaurador da liberdade» (vindex libertatis). Algumas das iniciativas
de Calígula foram arcaizantes, como as festas em honra de Jupiter Latiar
ou a reconstituição do rito do Rex Nemorensis (regresso às origens: aos
montes Albanos), possivelmente inspirados pelo seu tio Cláudio, um sábio
«antiquário».
Os outros aspectos da política religiosa são mais lógicos; exaltação da
ideologia oriental helenística e de auto-santificação. Fez construir
templos, sobretudo no Oriente, onde a sua estátua era colocada ao lado
da divindade no naos. Tentou impor aos senadores a genuflexão como forma
de saudação (proskysene), como Diocleciano fará dois séculos e meio mais
tarde. Divinizou Drusila, a sua irmã referida, tanto em Roma como nas
províncias, após a sua morte em 38, e rendeu-lhe culto como às
mulheres-irmãs dos reis Ptolomeus do Egipto helenístico, o que fez
nascer os boatos sobre relações incestuosas entre os dois. Tentou que o
Senado mandasse construir um templo em sua honra no Capitólio, e
enquanto esperava aumentou o templo de Castor e Polux, onde era adorado
em pessoa.
Fez ligar o seu palácio no Palatino ao Capitólio por uma passagem
imensa, afim de poder contactar Júpiter mais facilmente, segundo as suas
próprias palavras. A lembrança de António, a recordação da sua visita a
Alexandria, acompanhando os pais, em 18 quando tinha 6 anos, a sua
preferência pela monarquia Ptolemaica explica a sua devoção ao culto de
Ísis. Por isso autorizou o culto, proscrito por Tibério, construiu no
Campo de Marte um Isaeum, e inscreveu o culto de Ísis no calendário
romano. As províncias orientais aceitaram facilmente esta política que
irritava os Romanos. Mas ao querer colocar a sua estátua no templo de
Jerusalém entrou em conflito com os Judeus.
Em Roma, onde tudo ainda se decidia, se as províncias se mantivessem
calmas, as coisas não podiam manter-se assim durante muito tempo. Depois
de ter alienado as classes dirigentes, Calígula teve a imprudência de
criar impostos para os artífices e os comerciantes da capital, não
perdendo também uma ocasião de insultar os tribunos das coortes
pretorianas, que eram o único apoio que lhe restava. Após o falhanço
sangrento de numerosas conspirações, foi finalmente assassinado pelo
tribuno do pretório Cassius Chaerea, que foi o executor de uma
conspiração onde se encontravam senadores, um dos dois perfeitos do
pretório e de libertos importantes, cansados de tanto loucura.
O reinado trágico e louco de Calígula acabava em sangue, o primeiro de
uma longa série. Mas, sob muitos pontos de vista, a política de Calígula
não era completamente demente nem prematura: a hora do despotismo
oriental é que ainda não tinha chegado a Roma. E de facto, havia outras
maneiras de resolver as contradições deste regime monárquico fundado no
respeito da tradição republicana, e o reinado seguinte, de Cláudio, iria
mostrá-lo.
Nero
Busto de Nero: Vaidade do imprevisível imperador.
Nero, o quinto imperador romano (37-68 d. C.), de 54 a 68 d. C, era
enteado e herdeiro do imperador Cláudio. Tornou-se infame pela sua vida
de devassidão e perseguiu ferozmente os cristãos. Era filho de Agripina,
a Jovem, e de Gneus Domitius Aenobarbus. Nasceu em Antium a 15 de
Dezembro de 37d. C., sendo adoptado por Cláudio em 50. Casou com Octávia,
filha deste e de Messalina, em 53. Foi proclamado imperador quando
Cláudio faleceu, a 13 de Outubro de 54. Era então aluno de Séneca. A sua
autoridade apoiava-se nos pretorianos do prefeito Burro.
Nero adquiriu fama de um monstro. No início do seu reinado é favorável
ao Senado. Porém, algumas tragédias palacianas (como o assassinato de
Britânico, filho de Cláudio) auguram mau futuro.
Só com o assassínio de Agripina, em Março de 59, Nero governa
pessoalmente, cada vez mais afastado de Séneca. Assume, então, o aspecto
de um soberano helenístico.
Burro morre em 62. O novo prefeito do Pretório é Tigelino. Nessa altura,
Nero inicia-se na religião mazdaísta e no culto do Sol-Rei.
Depois do incêndio de Roma, em 64 (reconstrução da Domus Transitoria ou
Casa Dourada), atribuído a um propósito premeditado de Nero, eclodiu a
Revolta de Pisão (65), na qual estava comprometida uma grande parte da
aristocracia senatorial. A repressão é implacável.
Em 66, Nero vai para a Grécia, onde participa nos Jogos. No ano
seguinte, é chamado a Roma, onde tem de enfrentar várias sublevações,
como a de Julius Vindex, governador da Gália lionesa (província de
Lugdunum, Gália) e depois a de Galba, governador da Tarraconense, na
Hispânia, e ainda a de Otão, na Lusitânia. O Senado declara Nero como
vencido em 68. Nesse ano, em Junho, Nero suicida-se.
Bibliografia
CD-ROM: Diciopédia 2003
Internet:
http://veja.abril.com.br/300699/p_126.html
http://www.arqueologyc.hpg.ig.com.br/imperio_romano.htm
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