JOVENS HISTORIADORES

   

Astráulio Keana

 

 

Em Vila Nova de Girtanto, uma localidade próxima de Bircanto, encontrou-se um pequeno documento revelando alguns factos acontecidos no Egipto Antigo. Revela como era a vida antigamente e muitas outras coisas relatadas por um pobre camponês.
Para dar a sua opinião sobre esta descoberta fascinante temos, hoje, o Prof. Renato Redondo, natural de V. N. de Girtanto.

 

Entrevistador - Estamos aqui à conversa com o Sr. Keana, casado, com 7 filhos, e que se queixa da sua vida, de não ter privilégios nenhuns. Sr. Keana, para começar, o que acha da sua vida?

 

Sr. Keana Olhe, é uma grande seca. Fartamo-nos de trabalhar e, no final, até temos de pagar impostos. Mas pronto, é essa a vontade de Amon-Rá, é isso que temos de fazer. Eu acho que isto está tudo muito mal, devíamos ter todos praticamente o mesmo nível social. Mas voltando ao assunto principal, eu acho que a minha vida é má, bastante dura. Nós, os camponeses, somos mais que o resto da população, mas não gostamos de revoltas porque somos bastante passivos, simples, resignados e também somos muito pobres. É esta a vontade de Amon-Rá. Vá lá que temos o direito de ficar com alguma parte do que cultivamos, senão era o descalabro. Pelo menos não somos escravos.

 

Entrevistador Então qual é a diferença?

 

Sr. Keana - Escravos são apenas os prisioneiros, estrangeiros, resultado de pilhagem ou vendidos.

 

Entrevistador E o que gostaria de dizer para acabar?

 

Sr. Keana Que poderei eu dizer? Sou um pobre camponês, trabalhador e dócil, que se esforça desde o nascer do sol até à noite, e apenas existo para servir o meu rei.