JOVENS HISTORIADORES

 

Mitologia Grega




Afrodite
 


Deusa do amor e da beleza, equivalente à Vênus romana. Na “Ilíada” de Homero aparece como filha de Zeus e Dione, uma das suas companheiras, mas em lendas posteriores é descrita como tendo nascido da espuma do mar e o seu nome pode ser traduzido como “nascida da espuma”

 


Apolo



Segundo a mitologia grega, Apolo era filho de Zeus e Leto. Era um músico talentos

o que deliciava os deuses tocando lira. Também ficou famoso como arqueiro e atleta veloz e foi o primeiro vencedor dos jogos Olímpicos. Deus da agricultura e pecuária, da luz e da verdade, ensinou aos humanos a arte da medicina.




Ares
 


Deus da guerra, filho de Zeus (rei dos deuses) e da sua mulher Hera. Os romanos identificavam-no como Marte, também um deus da guerra.

Ares era agressivo e sanguinário, personificava a brutal natureza da guerra e era impopular tanto entre os deuses como entre os seres humanos.




Ártemis
 


Uma das principais deusas, equivale à deusa romana Diana. Era filha de Zeus e de Leto e irmã gémea do deus Apolo. Era a que regia os deuses e as deusas caça e dos animais selvagens, especialmente os ursos. Também era a deusa do parto, da natureza e das colheitas.



Atena
 


Uma das deusas mais importantes da mitologia grega. Na mitologia romana, chegou a ser identificada como a deusa Minerva, também conhecida como Palas Atenéia. Saiu já adulta da protecção do seu pai, o deus Zeus. Atena era a sua filha favorita. Ele confiou a Atena o seu escudo, enfeitado com a horrorosa cabeça de Medusa e o raio, a sua arma principal.






Deméter



Na mitologia grega, Deméter era a deusa dos grãos e das colheitas, filha dos titãs Crono e Réia.






Hefesto



Na mitologia Grega, Hefesto era o deus do fogo e da metalurgia, filho do deus Zeus e de sua esposa Hera ou, em algumas versões, apenas filho de Hera. Diferente dos outros deuses, Hefesto era manco e desajeitado. Pouco depois de nascer foi expulso do Olimpo. Era o artesão dos deuses, para quem fabricava armaduras, armas e jóias. Frequentemente, este deus é identificado como o deus romano do fogo, Vulcano.





Hera
 


Na mitologia grega, Hera era a rainha dos deuses, filha dos titãs Crono e Réia. Esta deusa era irmã e mulher de Zeus. Era a deusa do casamento e a protectora das mulheres casadas. Mãe de Ares, Hefesto, Hebe e Ilítia, costuma ser identificada como a deusa romana Juno.



 


Hermes

 



Mensageiro dos deuses, filho de Zeus e de Maia, filha do titã Atlas. Como especial servidor e carteiro de Zeus, usava sandálias e capacete alados e levava um caduceu de ouro, ou uma vara mágica com serpentes enroladas e asas na parte superior.





Héstia
 


Deusa virgem do lar, filha mais velha dos titãs Crono e Réia. Preside a todos os fogos e altares de sacrifício. Eram lhe oferecidas preces antes e depois das refeições.






Posêidon



Deus do mar, filho do titã Cronos e da titã Réia, irmão de Zeus e Hades. Marido de Anfitrite, com quem teve um filho, Tritão. Teve numerosos amores, especialmente com ninfas, e foi pai de vários filhos famosos pela sua crueldade, entre eles o gigante Órion e o príncipe Polofermo. Posêidon e a górgona Medusa foram os pais de Pégaso




Zeus
 


Zeus era o deus do céu e regente dos deuses do Olimpo. Zeus corresponde ao deus Júpiter romano. Zeus foi considerado, de acordo com Homero, o pai dos deuses e dos mortais. Ele não criou qualquer deus ou mortal, era o seu pai no sentido de ser o protector e regente tanto da familia do Olimpo como da raça humana. Era o senhor do céu, o deus da chuva e o ceifeiro das nuvens, aquele que detinha o trovão.
Zeus era o filho mais novo do Titã Cronos e Réia, e o irmão das divindades Posêidon, Hades, Héstia, Deméter e Hera.






Madalena Stilwell Ferreira da Fonseca, 7ºC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hermes, o Mensageiro dos Deuses

 



Os Gregos acreditavam que os seus Deuses se situavam no Monte Olimpo. Havia 12 Deuses em que o Deus supremo era Zeus. Zeus teve 7 filhos que eram Hermes, Ares, Afrodite, Apolo, Ártemis, Atena e Dioniso.

No seguinte texto vamos falar sobre o Deus Hermes.

Hermes, Filho de Zeus e de Maia era o mensageiro dos Deuses. Hermes nasceu numa gruta em Ciline, na Arcádia.

Logo que nasceu, fugiu do berço e roubou cinquenta bois do rebanho de Apolo e, em seguida, com a casca de uma tartaruga criou a primeira lira e com o som deste instrumento acalmou Apolo que estava enfurecido pelo furto mas, de seguida acabou por deixar os bois e deu-lhe o Caduceu, a vara de ouro, símbolo da paz, e na troca Hermes deu-lhe a lira. Além da lira inventou as letras, os algarismos, fundou os ritos religiosos e introduziu a cultura da oliveira. Era representado como um jovem ágil e vigoroso, com duas pequenas asas nos pés, um chapéu de abas e o caduceu.



Links:

http://www.terravista.pt/aguaalto/3248/index4.htm

http://www.geocities.com/Athens/Styx/7920/

Livro de história 7ºano: Novo Clube de História 7. Parte 1 página.99

Nuno Casaca ,7ºB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MITOLOGIA

É composta de histórias e lendas sobre uma grande variedade de deuses. A mitologia grega desenvolveu-se por volta do ano 700 a.C. Nessa data já existiam 3 colecções clássicas de mitos: a teogonia, do poeta Hesíodo, e a Ilíada e a Odisseia, do poeta Homero.

A mitologia possui características específicas. Os deuses gregos assemelham-se aos seres humanos e apresentam sentimentos humanos. A diferença a outras religiões antigas, como o hinduísmo ou o judaísmo, consiste em não incluir revoluções ou ensinamentos espirituais. As práticas e crenças também variam amplamente, como uma instituição religiosa de governo. Os gregos acreditavam que os deuses tinham escolhido o monte Olimpo, numa região chamada Tessália. No Olimpo, os deuses formavam uma sociedade organizada no que diz respeito a autoridade e poder, movimentavam-se com total liberdade e formavam três grupos que controlavam o universo conhecido: o céu, o mar e a terra. A mitologia enfatizava o contraste entre as fraquezas dos seres humanos e as aterradoras forças da natureza. O povo reconhecia que suas vidas dependiam da vontade dos deuses. As relações entre os humanos e os deuses eram amigáveis. Os deuses aplicavam severos castigos aos mortais que revelassem alguma coisa má.

Herácles


 


Alcmena estava casada com Anfitrião, seu primo, filho de Alceu, o rei de Tirinto. Quando viviam em Tebas, Anfitrião partiu para longe numa expedição guerreira. Alguns dias depois voltou sozinho, mas um acontecimento estranho se seguiu, anoite seguinte durou três vezes mais do que o normal. Na realidade, era Zeus que se apaixonara pela sua bisneta e, assumira a forma do marido dela.
Um tempo depois, o verdadeiro marido voltou e foi recebido pela esposa que jurava ter tido um filho dele. Com esta notícia ele ficou furioso ao ponto de ser capaz de queimá-la mas, não chegou a fazê-lo porque o adivinho Tirésias revelou o que Zeus tinha feito. Anfitrião acabou por perdoar a sua esposa mas, ficou bastante desconfiado com aquela história. Alcmena teve dois filhos, Alcides e Íficles, um de Zeus e o outro de Anfitrião. Hera, a esposa de Zeus, perseguia as amantes e os filhos ilegítimos de Zeus e, quando Alcides e Íficles ainda eram muito pequenos mandou duas serpentes para matar o filho de Zeus. De noite, as serpentes entraram no berço dos gémeos e Íficles gritou desesperado, o que fez com que Alcmena e Anfitrião acorressem imediatamente. Quando chegaram ao pé dos gémeos viram uma cena bastante estranha: com toda a calma, Alcides estrangulava uma serpente em cada mãozinha! Foi aí que Anfitrião ficou convencido que o menino tinha uma origem divina e logo lhe providenciou a impecável educação da época: condução de carros de guerra, armas, luta, música e canto. Alcides ia muito bem em tudo, excepto em música. Durante uma aula Alcides, tinha morto o professor Lino, com a própria lira. Anfitrião ficou preocupado e, mandou o filho para os campos e encarregou-o da guarda dos rebanhos. Hércules era filho de Zeus e Alcmena, desde cedo deu bastantes provas da sua força descomunal.Um bom exemplo, é quando aos 8 meses matou duas víboras enviadas por Hera para matar o filho da sua rival. Quando Hércules fez 18 anos, foi para Beócia para caçar e eliminar o poderosíssimo leão que perturbava a região do Monte Citerão. O rei Téspio hospedou o herói e todas as noites lhe oferecia uma das suas 50 filhas para que elas podessem dar à luz homens corajosos. Quando Hércules voltou, ainda teve de enfrentar os enviados de um rei para cobrar um tribulo ao rei Tebas. Os tebanos venceram, com a valiosa ajuda de Hércules mas, a vitória custou a vida a Anfitrião, que morreu durante a luta. Como recompensa , o rei ofereceu-lhe a mão da sua filha Mégara e com quem este, mais tarde, veio a casar-se. Mas Hera não desistiu, fez com que o filho de Alcmena chegasse à loucura, ao ponto de assassinar os seus próprios filhos. Hércules foi obrigado a fazer os Doze Trabalhos, que são:

1- Trazer a pele do monstruoso leão da Neméia;

2 – Matar a hidra de Lerna;

3 – Trazer viva a corça Cerinéia;

4 – Trazer vivo o javali de Erimanto;

5 – Limpar os estábulos do Rei Áugias;

6 – Espantr os pássaros dos pântanos do lago Estínfalo;

7 – Domar o touro da ilha de Creta;

8 – Trazer as éguas do rei Diomedes;

9 – Trazer o cinturão de Hipólita;

10 – Trazer o gado do gigante Gérion;

11 – Trazer uma maçã de ouro da árvore das Hespérides;

12 – Trazer o cão Cérbero à superfície.



Os seis primeiros trabalhos foram feitos na Grécia e os outros levaram o herói a lugares muito distantes. Enquanto fazia os trabalhos, o herói foi perseguido pelo ódio de Hera, que tentava por todos os meios levá-lo à perdição. Mas ele contava com o apoio constante da deusa Atena, que era a sua meia-irmã. Quando cumpria os trabalhos, o herói teve diversas aventuras, o que o atrapalhou um pouco. Em Tráquis, viveu sem problemas mas, um dia teve um ataque de loucura e matou Ífito, filho de Êurito. Hércules também arrancou a trípode sagrada a Apolo, durante a loucura. Apolo desceu furioso do monte Olimpo para o enfrentar e recuperar a trípode, mas um raio de Zeus separou-os e acalmou-os. Mas,o herói acabou por devolver a trípode a Apolo. Para expiar o crime, Herácles foi condenado a servir durante três anos como escravo. Herácles foi comprado por Ônfale, rainha da Lídia. Esta rainha apaixonou-se por Herácles e, divertia-se vestindo-o de mulher.

O mito de Herácles

Herácles era conhecido pela sua grande força, era filho de Zeus e de Alcmena. Foi o maior e mais popular herói de toda a Grécia Antiga, embora a lenda não tenha tido origem aí. Durante toda a sua vida, Herácles, realizou bastantes proezas pelas quais ficou conhecido. Com arco e flechas e, quase sempre vestido com uma pele de Leão, derrotou monstros invencíveis, conquistou cidades e seus reis e venceu em combate os próprios deuses. Depois de uma vida movimentada e cheia de aventuras, Herácles acabou por morrer. Os gregos acreditavam que a “parte divina” tinha ascendido ao monte Olimpo e que ele, até então um simples herói, tinha conquistado a divindade.
 

 

 

 


http://warj.med.br/mit/mit06b.asp
http://geocities.yahoo.br/alreolon/grecia.html
http://www.geocities.com/santuariodexena/mitologia/hracles.htm





Ana Catarina Barbosa, Ana Rita Caneira, 7ºB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A DEUSA HERA


Hera era a rainha dos deuses e a mulher-irmã de Zeus. Era a deusa do casamento e a protectora das mulheres casadas. Mãe de Ares (guerra), Hefaístos (fogo), Hebe (juventude) e Eileitia (parto). Tinha dois templos em Argos e Micenas, cada um com uma estátua sua em ouro e marfim, esculpidas por Policleto. Conta a lenda que era ciumenta e perseguia as amantes de Zeus e dos seus filhos e era vingativa.

Ela protegeu os Aqueus na guerra de Tróia, por estar zangada com o príncipe Páris, por este ter preferido Afrodite. Velou também pelos argonautas para os seus barcos passarem seguros pelos rochedos de Cila e Caribale. Os seus atributos eram: o ceptro Diadema, o véu (mulher casada) e o pavão (primavera).

Os romanos chamavam-lhe Juno.

A mitologia grega é composta por várias histórias e lendas sobre muitos deuses. Esta desenvolveu-se por volta do ano 700 a.C. Aí já existiam quatro colecções de mitos:

A Teogonia; A do poeta Hesíodo;



A do lendário poeta Homero; A Ilíada e a Odisseia.

Os deuses assemelham-se a seres humanos e apresentam sentimentos humanos. Eles acreditavam que os deuses tinham escolhido o monte Olimpo como residência, onde formavam uma sociedade organizada. Os doze principais deuses eram: Zeus, Hera, Hefesto, Atena, Apolo, Ártemis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter e Posêidon.

No início do mundo, havia só o Nada, donde saíram Urano e Gaia. Com a sua união nasceram os Titãs, os Ciclopes e os gigantes. Cronos, (o mais novo dos Titãs) destronou a pai, para não sofrer do mesmo percalço, devorou os deuses à nascença. Mas a sua mulher (Rea) para salvar Zeus, trocou-o por uma pedra que Cronos engoliu.

Quanto aos homens, foram criados por Prometeu, filho de um Titã; contra a vontade de todos.

 

O mito do Minotauro



Minos, rei de Creta, pediu a Poseidon que lhe desse um touro para provar o seu poder diante dos adversários. Mas Minos, admirado com a sua beleza, apoderou-se dele sacrificando outro touro em seu lugar. Poseidon, enfurecido, pede a Afrodite que desperte na mulher de Minos (Pasífae), uma paixão pelo touro.

Pasífae, então, pede a Dédalo, artesão dos deuses, que construa uma vaca onde ela se colocaria para consumar os seus desejos pelo touro. Daí nasceu o Minotauro. Envergonhada por este ser um monstro mandou construir um labirinto muito complicado. Anualmente sete rapazes e sete raparigas, teriam que ser sacrificadas para matar a fome ao Minotauro

Teseu era o filho do rei Egeu, mas embora a morte do pai Teseu aceitou ir para o sacrifício do minotauro. Era a terceira vez, e Teseu ia com o animo de acabar com o minotauro. Ao chegar a Creta ele conheceu Ariadne, filha de Minos, e logo se apaixonou. Esta deu-lhe um novelo de fiar para quando este derrotasse o minotauro pudesse sair do labirinto. Teseu derrotou o monstro e saiu do labirinto.

Então, Teseu leva Ariadne até à Grécia, mas abandona-a no caminho, estando sobre as ordens de Poseidon. Triste, esquece-se de içar uma vela branca em sinal de sucesso, como pedido por seu pai. Egeu, vendo ao longe a vela preta, pensa que Teseu morreu. Desesperado, precipita-se para o mar que, a partir daí se passa a chamar mar Egeu.

OS PRINCIPAIS DEUSES
Deus- Importância
Zeus- Rei dos deuses
Hera- Deusa da mulher
Posidon- Deus do mar
Ártemis- Deusa da caça
Hermes-Mensageiro dos deuses
Deméter- Deusa das colheitas
Dionisio- Deus do vinho
Apolo- Deus da arte e do Sol
Afrodite- Deusa do amor
Efesto- Deus do fogo
Atena- Deusa de Atenas e da inteligência
Ares- Deus da Guerra


Genealogia dos Deuses Gregos


 


João Carvalho 7ºF Nº18

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EROS E PSIQUE


Antigamente, vivia na Grécia um rei que tinha três filhas. Psique, a mais nova de todas, era de rara formosura. Quando passava pelas ruas, todos a cobriam de flores. Chegada a ocasião de se casar, o rei recebeu um misterioso aviso: que a levasse para uma montanha selvagem e a deixasse lá.

"Oh!", pensou o povo. "A nossa querida Psique vai ser sacrificada!"

E assim era, com efeito. O povo tinha dito que Psique era mais formosa que a própria Afrodite, e esta, que era a deusa da beleza, quando isto ouvia, ficava irritadíssima. Tinha Afrodite um filho chamado Eros, e ordenou-lhe que casasse Psique com o homem mais feio da Terra.

Então, quando Psique foi conduzida para a montanha, soprou um vento mágico que a levou para um palácio onde a donzela ficou aos cuidados de seres invisíveis que tocavam músicas encantadoras e lhe serviam deliciosos manjares.

Em meio da obscuridade da noite, alguém foi dizer palavras ternas ao ouvido de Psique e ela ficou tão encantada que consentiu logo em ser esposa daquele que assim lhe falava. Então ele disse:

- "Psique, podes viver como mais te agradar neste palácio que construí para ti. Só uma condição te imponho: que não queiras ver o meu rosto."

O esposo de Psique era muito terno e amável para com ela, mas como só lhe aparecia de noite, a jovem sentia-se de dia muito só.

Aguardava, ansiosa, o momento em que o sol desaparecia, pois, verdadeiramente, só a partir desse instante é que começava a sua felicidade.

Certa ocasião, um vento mágico levou-lhe lá as irmãs. Esta visita causou-lhe grande desgosto, pois disseram-lhe que, por ordem de Afrodite, Eros a tinha casado com um monstro. E acrescentaram:

- "Por isto é que ele não quer que lhe vejas o rosto."

Ela deixou-se dominar pelas insinuações das irmãs.

Na noite seguinte, Psique acendeu uma lamparina e enquanto o companheiro dormia, foi ver-lhe o rosto. Qual não foi a sua surpresa ao se deparar com o mais belo semblante que já contemplara em toda a vida? Pois que seu esposo não era ninguém mais, ninguém menos que o próprio Eros, deus do amor. Na sua alegria, levantou ela tão alto a lamparina que deixou cair uma gota de azeite quente que o despertou.

- "Ah, Psique!", exclamou. "Temos que nos separar. Agora saberá minha mãe que eu me apaixonei por ti e me casei contigo, em vez de te casar com um monstro. Adeus!"

E, espalmando as asas, voou e fugiu, deixando a pobre esposa inconsolável. Mas, na manhã seguinte, Psique dispôs-se, com grande coragem, a seguí-lo e, depois de ter vagueado tristemente pelo mundo, chegou ao palácio de Afrodite, onde se deixou ficar como criada, com a esperança de ver Eros. Mas Afrodite, mais zangada do que nunca, empregou-a nos trabalhos mais perigosos, para que neles encontrasse a morte.

No entanto, Psique era sempre tão boa e vivia tão só que todos se puseram a seu lado e a ajudavam como podiam. E ela ia dando conta de todas as incumbências que recebia.

Afrodite, então, tramou um plano contra ela.

- "Toma este estojo de ouro", disse ela, "leva-o à rainha dos mortos e pede-lhe que to encha com o unguento mágico da beleza."

Era, positivamente, a sua condenação à morte.

Psique sabia que ninguém voltava da Terra dos Mortos e, no seu desespero, subiu a uma torre para de lá se precipitar e morrer. Mas as próprias pedras, cheias de compaixão por ela, disseram-lhe:

- "Não te desesperes. Acharás um caminho que conduz à Terra dos Mortos pelo monte Tártaro. Vai lá e leva duas moedas de cobre na boca e duas tortas de mel nas mãos."

Psique assim o fez, cheia de alegria. Chegou à Terra dos Mortos e Carente, o barqueiro, fê-la passar o Rio da Morte, recebendo em paga um moeda de cobre. Apareceu-lhe, em seguida, Cérbero, o horrível cão com três cabeças, guardião do Inferno; ela deu-lhe uma torta de mel e o cão deixou-a passar.

A rainha dos mortos encheu-lhe o estojo de ouro com o tal unguento de beleza e, em paga da outra moeda pôde Psique voltar à terra cheia de luz e de verdor.

Mas a curiosidade feminina venceu a prudência. Psique abriu o estojo para ver o que continha. Era exactamente o que Afrodite esperava. O estojo estava cheio de vapores venenosos, os quais envolveram o rosto de Psique e a fizeram desfalecer.

A pobre caiu sobre a erva; mas Eros que a tinha seguido, foi em seu auxílio e, dissipando os vapores do rosto da jovem, tomou-a nos braços e, batendo as asas, levou-a para o seu palácio encantado.

E ali viveram juntos, felizes para sempre.





Cupido ou Amor era filho de Ares, deus da guerra, e de Afrodite, deusa do amor. A sua tarefa principal era presidir a festins de prazer e divertimento.

Amou muito Psique, divindade grega jovem, de rara beleza, que também o amou intensamente e a quem Eros prometeu felicidade eterna em palácio sumptuoso, mas com uma condição: Psique nunca poderia ver-lhe o rosto.

Mal aconselhada pelas irmãs, que tinham inveja dela, Psique foi vê-lo, quando ele dormia. Naquele momento ele acordou e fugiu, desaparecendo para sempre.

Cupido representa-se em figura de menino sempre nu, com asas, por vezes com uma venda nos olhos, com um arco e uma aljava cheia de setas ardentes.







Psique



Psique era uma jovem grega de beleza rara, por quem Eros se apaixonou. Para a conquistar, prometeu-lhe felicidade eterna, em palácio sumptuoso, mas pôs uma única condição: ela nunca procuraria ver o rosto do seu amado.

Psique, morta de curiosidade e mal aconselhada pelas irmãs, que estavam roídas de inveja, acendeu uma candeia para poder contemplar o esposo adormecido. Por infelicidade, deixou cair sobre ele uma gota de azeite quente. Eros acordou e, sentindo-se traído, fugiu a toda a pressa e desapareceu.

Desde então Psique teve de suportar uma série infindável de sofrimentos que Afrodite lhe impôs pelo desaparecimento do filho.

Zeus achou por bem intervir, e Afrodite reconciliou-se com Psique, tornando-a imortal e ligando-a a Eros para sempre.

Psique representa-se em figura de jovem extremamente bela, com asas de borboleta nos ombros.





Afrodite



Afrodite era filha do Céu e da Terra. Também se diz que era filha do Mar e que Saturno preparou o seu nascimento, formando-a da espuma das águas. E há ainda quem afirme que era filha de Zeus e da ninfa Dione, sua concubina.

Conta-se que Afrodite, logo após o seu nascimento, foi arrebatada para o céu, em grande pompa, pelas deusas Horas, que presidiam às estações, e todos os deuses a acharam tão formosa, que a designaram deusa do amor e cada um deles queria desposá-la.

Foi Hefesto que a recebeu por mulher, por ter forjado os raios com que Zeus combateu os Gigantes, que queriam apoderar-se do céu. Mas Afrodite, não podendo suportar o marido pela sua grande fealdade, entregou-se à vida dissoluta e teve muitos amantes, entre os quais Ares, filho de Juno e deus da guerra, de quem teve Eros. Hefesto, que a surpreendeu com Ares, cercou o lugar com uma rede invisível e convocou todos os deuses para que presenciassem o espectáculo.

Afrodite também desposou Anquises, príncipe troiano, de quem teve Eneias, que, já homem, partiu com uma grande armada para a Itália, para aí fundar um novo império.

Afrodite presidia a todas as festas de prazer e divertimento, sempre acompanhada das três Graças.

Representa-se geralmente com Eros, seu filho, sobre um coche puxado por pombos ou por cisnes.






Trabalho realizado por:

Sara Daugbjerg
Ana Rita Navalho




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deuses e Gregos

Mito de Zeus

Hércules
 

 


Hércules era filho de Zeus e de Alcmena, mulher de Anfitrião, rei de Tebas.

Zeus, para enganar Alcmena na ausência do marido, então envolvido na guerra com os Teléboas, povo da Acarnânia, tornou-se semelhante a Anfitrião e foi encontrar-se com ela. Desse encontro resultou o nascimento de Hércules, a quem Zeus prometera um alto destino.Ainda menino, Hércules deu provas da sua força e valentia. No tempo em que desceu aos infernos, Lico, que chegou a ser rei de Tebas por usurpação, quis obrigar Mégara, mulher de Hércules, a aceitá-lo como marido. Mas Hércules, que oportunamente regressara, matou Lico.Juno, sempre indignada contra Hércules, que era filho de uma concubina de seu marido, considerou injusto este crime e inspirou em Hércules tal fervor que ele acabou por matar Mégara e os filhos que tinha dela.Como Juno estava desejosa de se livrar do herói, instigou o irmão mais velho deste, Eristeu, que o odiava, a obrigá-lo a realizar doze empreendimentos difíceis e perigosos, que ficaram conhecidos pelos «Doze trabalhos de Hércules»: estrangular o leão de Nemeia; capturar a corça dos pés de bronze; matar as aves do lago Estinfalo; matar a hidra de Lerna; capturar vivo o javali de Erimanto; matar Diomedes, rei da Trácia, que alimentava os seus cavalos de carne humana; vencer as Amazonas; dominar Cérbero, o cão que guardava os infernos, e libertar Teseu; matar o feroz touro de Creta; limpar os estábulos do rei da Élida; matar o gigante Gérion; apanhar do jardim das Hespérides as maçãs de ouro.Hércules levou a bom termo todas esta façanhas e ainda outros trabalhos de igual perigo e dificuldade: estrangulou o gigante Anteu, filho da Terra; livrou Hesíona, princesa da Frígia, do monstro que queria devorá-la, etc.Foram tantas e tão gloriosas as acções levadas a cabo por Hércules, que, depois da sua morte, o incluíram no número dos deuses e lhe deram Hebe, deusa da mocidade, por mulher. Hércules representa-se na figura de um homem robusto e musculoso, coberto com uma pele de leão e armado com uma maça muito pesada.

Mito de Hércules

Segundo lenda Grega, Hércules foi o filho de Zeus com uma mulher mortal de linhagem nobre, cujo nome foi Alcmene. A esposa vingativa de Zeus, Hera, tentado matar Hércules quando criança, colocou serpentes no local onde ele e seu irmão gémeo dormiam. Mas Hércules estrangulou as cobras, salvando assim a ele mesmo e a seu irmão gémeo.

Além do semi-divino parentesco e nascimento em circunstâncias difíceis, outro recurso comum das vidas de semideuses é que eles encontram ignominia ou grande desgraça, que eles devem superar antes ou após a morte. Depois ele cresceu e casou, Hércules foi tomado por uma loucura fatal e, matou sua esposa e filhos. Para resgatar este crime terrível, foi que ele desempenhou os doze trabalhos sobre-humanos que livraram o mundo de aterrorizar os monstros e trouxeram nova segurança aos habitantes do mundo.

Por causa de seu vigor sobre-humano, Hércules foi o patrono do atletas, e santuários em sua honra adornados virtualmente todos os ginásios, por todo o Mundo Greco-romano. Mas seu papel mais importante foi o de patrono poderoso e protector de existências humanas e deus da mesma forma.

Hades
 

 


Deus dos mortos. Era filho dos Titãs Cronos e Réia, e irmão de Zeus e Posêidon. Quando os três irmãos dividiram o universo depois de terem deposto seu pai, Cronos, do trono, à Hades foi concedido o mundo subterrâneo. Aí, com sua rainha, Perséfone, que ele havia raptado do mundo superior, determinou o reino dos mortos. Embora fosse um deus impiedoso e severo, o qual não atendia à nenhuma oração ou sacrifício, não era mau. Aliás, era conhecido também como Pluto, senhor dos ricos, porque tanto colheitas como metais preciosas acreditava-se provirem de seu reino inferior. O mundo subterranio frequentemente era chamado de Hades. Foi dividido em duas regiões: o Érebo, por onde os mortos passavam imediatamente após a morte, e Tártaro, a região mais profunda, onde os Titãs haviam sido aprisionados. Era um lugar infeliz e sombrio, habitado por formas vagas e sombras, além de ser cuidadosamente guardado por Cérbero, o cão de três cabeças e cauda de dragão. Rios sinistros separavam o mundo subterrâneo do mundo superior, e o velho barqueiro Caronte transportava as almas dos mortos através destas águas. Em algum lugar na escuridão do mundo subterrâneo estava localizado o palácio de Hades. Era representado como um lugar lúgubre, escuro e repleto de portões, repleto de convidados do deus e colocado no meio de campos sombrios uma paisagem assombrosa. Em lendas posteriores o mundo inferior é descrito como o lugar onde os bons são recompensados e os maus são punidos.


Apolo
 

 


Filho de Zeus e Leto, filha de um Titã. Na lenda de Homero ele era considerado, principalmente, como o deus da profecia. Seu oráculo mais importante estava em Delfos, o local onde matou a serpente Píton (Sucuri). Às vezes ele concedia o dom da profecia aos mortais que ele amava, tal como a princesa Cassandra, de Tróia. Apolo era músico e encantava os deuses com seu desempenho com a lira. Era também um arqueiro-mestre e excelente corredor, sendo creditada a ele a primeira vitória nos Jogos Olímpicos. Sua irmã gémea, Ártemis, era a guardiã das virgens e das mulheres jovens, e Apolo era o protector especial dos rapazes. Era também o deus da agricultura, do gado, da luz e da verdade. Ensinou aos humanos a arte da cura. Alguns contos retractam Apolo como severo e cruel. De acordo com a Ilíada de Homero, Apolo atendeu às orações do sacerdote Crísias para obter a libertação de sua filha das mãos do general grego Agamenon, atirando flechas envenenadas contra o exército grego. Ele também raptou epossuiu a jovem Creusa, princesa ateniense, e abandonou-a com seu filho que nascera da união. Talvez por causa de sua beleza, Apolo era representado com mais frequência na arte antiga que qualquer outra divindade.

Bibliografia:

http://www.asbandeiras.hpg.ig.com.br/historicas.htm


http://www.osmapas.hpg.ig.com.br/mundoeuropa.htm


Diciopédia 2003
 

 

 

 


João Robalo, 7ºC

Gonçalo Brandão, 7ºC