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Mitologia Grega
Afrodite
Deusa do amor e da beleza, equivalente à Vênus romana. Na “Ilíada” de
Homero aparece como filha de Zeus e Dione, uma das suas companheiras,
mas em lendas posteriores é descrita como tendo nascido da espuma do mar
e o seu nome pode ser traduzido como “nascida da espuma”
Apolo
Segundo a mitologia grega, Apolo era filho de Zeus e Leto. Era um músico
talentos
o que deliciava os
deuses tocando lira. Também ficou famoso como arqueiro e atleta veloz e
foi o primeiro vencedor dos jogos Olímpicos. Deus da agricultura e
pecuária, da luz e da verdade, ensinou aos humanos a arte da medicina.
Ares
Deus da guerra, filho de Zeus (rei dos deuses) e da sua mulher Hera. Os
romanos identificavam-no como Marte, também um deus da guerra.
Ares era agressivo e sanguinário, personificava a brutal natureza da
guerra e era impopular tanto entre os deuses como entre os seres
humanos.
Ártemis
Uma das principais deusas, equivale à deusa romana Diana. Era filha de
Zeus e de Leto e irmã gémea do deus Apolo. Era a que regia os deuses e
as deusas caça e dos animais selvagens, especialmente os ursos. Também
era a deusa do parto, da natureza e das colheitas.
Atena
Uma das deusas mais importantes da mitologia grega. Na mitologia romana,
chegou a ser identificada como a deusa Minerva, também conhecida como
Palas Atenéia. Saiu já adulta da protecção do seu pai, o deus Zeus.
Atena era a sua filha favorita. Ele confiou a Atena o seu escudo,
enfeitado com a horrorosa cabeça de Medusa e o raio, a sua arma
principal.
Deméter
Na mitologia grega, Deméter era a deusa dos grãos e das colheitas, filha
dos titãs Crono e Réia.
Hefesto
Na mitologia Grega, Hefesto era o deus do fogo e da metalurgia, filho do
deus Zeus e de sua esposa Hera ou, em algumas versões, apenas filho de
Hera. Diferente dos outros deuses, Hefesto era manco e desajeitado.
Pouco depois de nascer foi expulso do Olimpo. Era o artesão dos deuses,
para quem fabricava armaduras, armas e jóias. Frequentemente, este deus
é identificado como o deus romano do fogo, Vulcano.
Hera
Na mitologia grega, Hera era a rainha dos deuses, filha dos titãs Crono
e Réia. Esta deusa era irmã e mulher de Zeus. Era a deusa do casamento e
a protectora das mulheres casadas. Mãe de Ares, Hefesto, Hebe e Ilítia,
costuma ser identificada como a deusa romana Juno.
Hermes
Mensageiro dos deuses, filho de Zeus e de Maia, filha do titã Atlas.
Como especial servidor e carteiro de Zeus, usava sandálias e capacete
alados e levava um caduceu de ouro, ou uma vara mágica com serpentes
enroladas e asas na parte superior.
Héstia
Deusa virgem do lar, filha mais velha dos titãs Crono e Réia. Preside a
todos os fogos e altares de sacrifício. Eram lhe oferecidas preces antes
e depois das refeições.
Posêidon
Deus do mar, filho do titã Cronos e da titã Réia, irmão de Zeus e Hades.
Marido de Anfitrite, com quem teve um filho, Tritão. Teve numerosos
amores, especialmente com ninfas, e foi pai de vários filhos famosos
pela sua crueldade, entre eles o gigante Órion e o príncipe Polofermo.
Posêidon e a górgona Medusa foram os pais de Pégaso
Zeus
Zeus era o deus do céu e regente dos deuses do Olimpo. Zeus corresponde
ao deus Júpiter romano. Zeus foi considerado, de acordo com Homero, o
pai dos deuses e dos mortais. Ele não criou qualquer deus ou mortal, era
o seu pai no sentido de ser o protector e regente tanto da familia do
Olimpo como da raça humana. Era o senhor do céu, o deus da chuva e o
ceifeiro das nuvens, aquele que detinha o trovão.
Zeus era o filho mais novo do Titã Cronos e Réia, e o irmão das
divindades Posêidon, Hades, Héstia, Deméter e Hera.
Madalena Stilwell Ferreira da Fonseca, 7ºC
Hermes, o Mensageiro dos Deuses
Os Gregos acreditavam que os seus Deuses se situavam no Monte Olimpo.
Havia 12 Deuses em que o Deus supremo era Zeus. Zeus teve 7 filhos que
eram Hermes, Ares, Afrodite, Apolo, Ártemis, Atena e Dioniso.
No seguinte texto vamos falar sobre o Deus Hermes.
Hermes, Filho de Zeus e de Maia era o mensageiro dos Deuses. Hermes
nasceu numa gruta em Ciline, na Arcádia.
Logo que nasceu, fugiu do berço e roubou cinquenta bois do rebanho de
Apolo e, em seguida, com a casca de uma tartaruga criou a primeira lira
e com o som deste instrumento acalmou Apolo que estava enfurecido pelo
furto mas, de seguida acabou por deixar os bois e deu-lhe o Caduceu, a
vara de ouro, símbolo da paz, e na troca Hermes deu-lhe a lira. Além da
lira inventou as letras, os algarismos, fundou os ritos religiosos e
introduziu a cultura da oliveira. Era representado como um jovem ágil e
vigoroso, com duas pequenas asas nos pés, um chapéu de abas e o caduceu.
Links:
http://www.terravista.pt/aguaalto/3248/index4.htm
http://www.geocities.com/Athens/Styx/7920/
Livro de história 7ºano: Novo Clube de História 7. Parte 1 página.99
Nuno Casaca ,7ºB
MITOLOGIA
É composta de histórias e lendas sobre uma grande variedade de deuses. A
mitologia grega desenvolveu-se por volta do ano 700 a.C. Nessa data já
existiam 3 colecções clássicas de mitos: a teogonia, do poeta Hesíodo, e
a Ilíada e a Odisseia, do poeta Homero.
A mitologia possui características específicas. Os deuses gregos
assemelham-se aos seres humanos e apresentam sentimentos humanos. A
diferença a outras religiões antigas, como o hinduísmo ou o judaísmo,
consiste em não incluir revoluções ou ensinamentos espirituais. As
práticas e crenças também variam amplamente, como uma instituição
religiosa de governo. Os gregos acreditavam que os deuses tinham
escolhido o monte Olimpo, numa região chamada Tessália. No Olimpo, os
deuses formavam uma sociedade organizada no que diz respeito a
autoridade e poder, movimentavam-se com total liberdade e formavam três
grupos que controlavam o universo conhecido: o céu, o mar e a terra. A
mitologia enfatizava o contraste entre as fraquezas dos seres humanos e
as aterradoras forças da natureza. O povo reconhecia que suas vidas
dependiam da vontade dos deuses. As relações entre os humanos e os
deuses eram amigáveis. Os deuses aplicavam severos castigos aos mortais
que revelassem alguma coisa má.
Herácles
Alcmena estava casada com Anfitrião, seu primo, filho de Alceu, o rei de
Tirinto. Quando viviam em Tebas, Anfitrião partiu para longe numa
expedição guerreira. Alguns dias depois voltou sozinho, mas um
acontecimento estranho se seguiu, anoite seguinte durou três vezes mais
do que o normal. Na realidade, era Zeus que se apaixonara pela sua
bisneta e, assumira a forma do marido dela.
Um tempo depois, o verdadeiro marido voltou e foi recebido pela esposa
que jurava ter tido um filho dele. Com esta notícia ele ficou furioso ao
ponto de ser capaz de queimá-la mas, não chegou a fazê-lo porque o
adivinho Tirésias revelou o que Zeus tinha feito. Anfitrião acabou por
perdoar a sua esposa mas, ficou bastante desconfiado com aquela
história. Alcmena teve dois filhos, Alcides e Íficles, um de Zeus e o
outro de Anfitrião. Hera, a esposa de Zeus, perseguia as amantes e os
filhos ilegítimos de Zeus e, quando Alcides e Íficles ainda eram muito
pequenos mandou duas serpentes para matar o filho de Zeus. De noite, as
serpentes entraram no berço dos gémeos e Íficles gritou desesperado, o
que fez com que Alcmena e Anfitrião acorressem imediatamente. Quando
chegaram ao pé dos gémeos viram uma cena bastante estranha: com toda a
calma, Alcides estrangulava uma serpente em cada mãozinha! Foi aí que
Anfitrião ficou convencido que o menino tinha uma origem divina e logo
lhe providenciou a impecável educação da época: condução de carros de
guerra, armas, luta, música e canto. Alcides ia muito bem em tudo,
excepto em música. Durante uma aula Alcides, tinha morto o professor
Lino, com a própria lira. Anfitrião ficou preocupado e, mandou o filho
para os campos e encarregou-o da guarda dos rebanhos. Hércules era filho
de Zeus e Alcmena, desde cedo deu bastantes provas da sua força
descomunal.Um bom exemplo, é quando aos 8 meses matou duas víboras
enviadas por Hera para matar o filho da sua rival. Quando Hércules fez
18 anos, foi para Beócia para caçar e eliminar o poderosíssimo leão que
perturbava a região do Monte Citerão. O rei Téspio hospedou o herói e
todas as noites lhe oferecia uma das suas 50 filhas para que elas
podessem dar à luz homens corajosos. Quando Hércules voltou, ainda teve
de enfrentar os enviados de um rei para cobrar um tribulo ao rei Tebas.
Os tebanos venceram, com a valiosa ajuda de Hércules mas, a vitória
custou a vida a Anfitrião, que morreu durante a luta. Como recompensa ,
o rei ofereceu-lhe a mão da sua filha Mégara e com quem este, mais
tarde, veio a casar-se. Mas Hera não desistiu, fez com que o filho de
Alcmena chegasse à loucura, ao ponto de assassinar os seus próprios
filhos. Hércules foi obrigado a fazer os Doze Trabalhos, que são:
1- Trazer a pele do monstruoso leão da Neméia;
2 – Matar a hidra de Lerna;
3 – Trazer viva a corça Cerinéia;
4 – Trazer vivo o javali de Erimanto;
5 – Limpar os estábulos do Rei Áugias;
6 – Espantr os pássaros dos pântanos do lago Estínfalo;
7 – Domar o touro da ilha de Creta;
8 – Trazer as éguas do rei Diomedes;
9 – Trazer o cinturão de Hipólita;
10 – Trazer o gado do gigante Gérion;
11 – Trazer uma maçã de ouro da árvore das Hespérides;
12 – Trazer o cão Cérbero à superfície.
Os seis primeiros trabalhos foram feitos na Grécia e os outros levaram o
herói a lugares muito distantes. Enquanto fazia os trabalhos, o herói
foi perseguido pelo ódio de Hera, que tentava por todos os meios levá-lo
à perdição. Mas ele contava com o apoio constante da deusa Atena, que
era a sua meia-irmã. Quando cumpria os trabalhos, o herói teve diversas
aventuras, o que o atrapalhou um pouco. Em Tráquis, viveu sem problemas
mas, um dia teve um ataque de loucura e matou Ífito, filho de Êurito.
Hércules também arrancou a trípode sagrada a Apolo, durante a loucura.
Apolo desceu furioso do monte Olimpo para o enfrentar e recuperar a
trípode, mas um raio de Zeus separou-os e acalmou-os. Mas,o herói acabou
por devolver a trípode a Apolo. Para expiar o crime, Herácles foi
condenado a servir durante três anos como escravo. Herácles foi comprado
por Ônfale, rainha da Lídia. Esta rainha apaixonou-se por Herácles e,
divertia-se vestindo-o de mulher.
O mito de Herácles
Herácles era conhecido pela sua grande força, era filho de Zeus e de
Alcmena. Foi o maior e mais popular herói de toda a Grécia Antiga,
embora a lenda não tenha tido origem aí. Durante toda a sua vida,
Herácles, realizou bastantes proezas pelas quais ficou conhecido. Com
arco e flechas e, quase sempre vestido com uma pele de Leão, derrotou
monstros invencíveis, conquistou cidades e seus reis e venceu em combate
os próprios deuses. Depois de uma vida movimentada e cheia de aventuras,
Herácles acabou por morrer. Os gregos acreditavam que a “parte divina”
tinha ascendido ao monte Olimpo e que ele, até então um simples herói,
tinha conquistado a divindade.
http://warj.med.br/mit/mit06b.asp
http://geocities.yahoo.br/alreolon/grecia.html
http://www.geocities.com/santuariodexena/mitologia/hracles.htm
Ana Catarina Barbosa, Ana Rita Caneira, 7ºB
A DEUSA HERA
Hera era a rainha dos
deuses e a mulher-irmã de Zeus. Era a deusa do casamento e a protectora
das mulheres casadas. Mãe de Ares (guerra), Hefaístos (fogo), Hebe
(juventude) e Eileitia (parto). Tinha dois templos em Argos e Micenas,
cada um com uma estátua sua em ouro e marfim, esculpidas por Policleto.
Conta a lenda que era ciumenta e perseguia as amantes de Zeus e dos seus
filhos e era vingativa.
Ela protegeu os Aqueus na guerra de Tróia, por estar zangada com o
príncipe Páris, por este ter preferido Afrodite. Velou também pelos
argonautas para os seus barcos passarem seguros pelos rochedos de Cila e
Caribale. Os seus atributos eram: o ceptro Diadema, o véu (mulher
casada) e o pavão (primavera).
Os romanos chamavam-lhe Juno.
A mitologia grega é composta por várias histórias e lendas sobre muitos
deuses. Esta desenvolveu-se por volta do ano 700 a.C. Aí já existiam
quatro colecções de mitos:
A Teogonia; A do poeta Hesíodo;
A do lendário poeta Homero; A Ilíada e a
Odisseia.
Os deuses assemelham-se a seres humanos e apresentam sentimentos
humanos. Eles acreditavam que os deuses tinham escolhido o monte Olimpo
como residência, onde formavam uma sociedade organizada. Os doze
principais deuses eram: Zeus, Hera, Hefesto, Atena, Apolo, Ártemis,
Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter e Posêidon.
No início do mundo, havia só o Nada, donde saíram Urano e Gaia. Com a
sua união nasceram os Titãs, os Ciclopes e os gigantes. Cronos, (o mais
novo dos Titãs) destronou a pai, para não sofrer do mesmo percalço,
devorou os deuses à nascença. Mas a sua mulher (Rea) para salvar Zeus,
trocou-o por uma pedra que Cronos engoliu.
Quanto aos homens, foram criados por Prometeu, filho de um Titã; contra
a vontade de todos.
O mito do Minotauro
Minos, rei de Creta, pediu a Poseidon que lhe desse um touro para provar
o seu poder diante dos adversários. Mas Minos, admirado com a sua
beleza, apoderou-se dele sacrificando outro touro em seu lugar. Poseidon,
enfurecido, pede a Afrodite que desperte na mulher de Minos (Pasífae),
uma paixão pelo touro.
Pasífae, então, pede a Dédalo, artesão dos deuses, que construa uma vaca
onde ela se colocaria para consumar os seus desejos pelo touro. Daí
nasceu o Minotauro. Envergonhada por este ser um monstro mandou
construir um labirinto muito complicado. Anualmente sete rapazes e sete
raparigas, teriam que ser sacrificadas para matar a fome ao Minotauro
Teseu era o filho do rei Egeu, mas embora a morte do pai Teseu aceitou
ir para o sacrifício do minotauro. Era a terceira vez, e Teseu ia com o
animo de acabar com o minotauro. Ao chegar a Creta ele conheceu Ariadne,
filha de Minos, e logo se apaixonou. Esta deu-lhe um novelo de fiar para
quando este derrotasse o minotauro pudesse sair do labirinto. Teseu
derrotou o monstro e saiu do labirinto.
Então, Teseu leva Ariadne até à Grécia, mas abandona-a no caminho,
estando sobre as ordens de Poseidon. Triste, esquece-se de içar uma vela
branca em sinal de sucesso, como pedido por seu pai. Egeu, vendo ao
longe a vela preta, pensa que Teseu morreu. Desesperado, precipita-se
para o mar que, a partir daí se passa a chamar mar Egeu.
OS PRINCIPAIS DEUSES
Deus- Importância
Zeus- Rei dos deuses
Hera- Deusa da mulher
Posidon- Deus do mar
Ártemis- Deusa da caça
Hermes-Mensageiro dos deuses
Deméter- Deusa das colheitas
Dionisio- Deus do vinho
Apolo- Deus da arte e do Sol
Afrodite- Deusa do amor
Efesto- Deus do fogo
Atena- Deusa de Atenas e da inteligência
Ares- Deus da Guerra
Genealogia dos Deuses Gregos
João Carvalho 7ºF Nº18
EROS E PSIQUE
Antigamente, vivia na
Grécia um rei que tinha três filhas. Psique, a mais nova de todas, era
de rara formosura. Quando passava pelas ruas, todos a cobriam de flores.
Chegada a ocasião de se casar, o rei recebeu um misterioso aviso: que a
levasse para uma montanha selvagem e a deixasse lá.
"Oh!", pensou o povo. "A nossa querida Psique vai ser sacrificada!"
E assim era, com efeito. O povo tinha dito que Psique era mais formosa
que a própria Afrodite, e esta, que era a deusa da beleza, quando isto
ouvia, ficava irritadíssima. Tinha Afrodite um filho chamado Eros, e
ordenou-lhe que casasse Psique com o homem mais feio da Terra.
Então, quando Psique foi conduzida para a montanha, soprou um vento
mágico que a levou para um palácio onde a donzela ficou aos cuidados de
seres invisíveis que tocavam músicas encantadoras e lhe serviam
deliciosos manjares.
Em meio da obscuridade da noite, alguém foi dizer palavras ternas ao
ouvido de Psique e ela ficou tão encantada que consentiu logo em ser
esposa daquele que assim lhe falava. Então ele disse:
- "Psique, podes viver como mais te agradar neste palácio que construí
para ti. Só uma condição te imponho: que não queiras ver o meu rosto."
O esposo de Psique era muito terno e amável para com ela, mas como só
lhe aparecia de noite, a jovem sentia-se de dia muito só.
Aguardava, ansiosa, o momento em que o sol desaparecia, pois,
verdadeiramente, só a partir desse instante é que começava a sua
felicidade.
Certa ocasião, um vento mágico levou-lhe lá as irmãs. Esta visita
causou-lhe grande desgosto, pois disseram-lhe que, por ordem de
Afrodite, Eros a tinha casado com um monstro. E acrescentaram:
- "Por isto é que ele não quer que lhe vejas o rosto."
Ela deixou-se dominar pelas insinuações das irmãs.
Na noite seguinte, Psique acendeu uma lamparina e enquanto o companheiro
dormia, foi ver-lhe o rosto. Qual não foi a sua surpresa ao se deparar
com o mais belo semblante que já contemplara em toda a vida? Pois que
seu esposo não era ninguém mais, ninguém menos que o próprio Eros, deus
do amor. Na sua alegria, levantou ela tão alto a lamparina que deixou
cair uma gota de azeite quente que o despertou.
- "Ah, Psique!", exclamou. "Temos que nos separar. Agora saberá minha
mãe que eu me apaixonei por ti e me casei contigo, em vez de te casar
com um monstro. Adeus!"
E, espalmando as asas, voou e fugiu, deixando a pobre esposa
inconsolável. Mas, na manhã seguinte, Psique dispôs-se, com grande
coragem, a seguí-lo e, depois de ter vagueado tristemente pelo mundo,
chegou ao palácio de Afrodite, onde se deixou ficar como criada, com a
esperança de ver Eros. Mas Afrodite, mais zangada do que nunca,
empregou-a nos trabalhos mais perigosos, para que neles encontrasse a
morte.
No entanto, Psique era sempre tão boa e vivia tão só que todos se
puseram a seu lado e a ajudavam como podiam. E ela ia dando conta de
todas as incumbências que recebia.
Afrodite, então, tramou um plano contra ela.
- "Toma este estojo de ouro", disse ela, "leva-o à rainha dos mortos e
pede-lhe que to encha com o unguento mágico da beleza."
Era, positivamente, a sua condenação à morte.
Psique sabia que ninguém voltava da Terra dos Mortos e, no seu
desespero, subiu a uma torre para de lá se precipitar e morrer. Mas as
próprias pedras, cheias de compaixão por ela, disseram-lhe:
- "Não te desesperes. Acharás um caminho que conduz à Terra dos Mortos
pelo monte Tártaro. Vai lá e leva duas moedas de cobre na boca e duas
tortas de mel nas mãos."
Psique assim o fez, cheia de alegria. Chegou à Terra dos Mortos e
Carente, o barqueiro, fê-la passar o Rio da Morte, recebendo em paga um
moeda de cobre. Apareceu-lhe, em seguida, Cérbero, o horrível cão com
três cabeças, guardião do Inferno; ela deu-lhe uma torta de mel e o cão
deixou-a passar.
A rainha dos mortos encheu-lhe o estojo de ouro com o tal unguento de
beleza e, em paga da outra moeda pôde Psique voltar à terra cheia de luz
e de verdor.
Mas a curiosidade feminina venceu a prudência. Psique abriu o estojo
para ver o que continha. Era exactamente o que Afrodite esperava. O
estojo estava cheio de vapores venenosos, os quais envolveram o rosto de
Psique e a fizeram desfalecer.
A pobre caiu sobre a erva; mas Eros que a tinha seguido, foi em seu
auxílio e, dissipando os vapores do rosto da jovem, tomou-a nos braços
e, batendo as asas, levou-a para o seu palácio encantado.
E ali viveram juntos, felizes para sempre.
Cupido ou Amor era filho de Ares, deus da guerra, e de Afrodite, deusa
do amor. A sua tarefa principal era presidir a festins de prazer e
divertimento.
Amou muito Psique, divindade grega jovem, de rara beleza, que também o
amou intensamente e a quem Eros prometeu felicidade eterna em palácio
sumptuoso, mas com uma condição: Psique nunca poderia ver-lhe o rosto.
Mal aconselhada pelas irmãs, que tinham inveja dela, Psique foi vê-lo,
quando ele dormia. Naquele momento ele acordou e fugiu, desaparecendo
para sempre.
Cupido representa-se em figura de menino sempre nu, com asas, por vezes
com uma venda nos olhos, com um arco e uma aljava cheia de setas
ardentes.
Psique
Psique era uma jovem grega de beleza rara, por quem Eros se apaixonou.
Para a conquistar, prometeu-lhe felicidade eterna, em palácio sumptuoso,
mas pôs uma única condição: ela nunca procuraria ver o rosto do seu
amado.
Psique, morta de curiosidade e mal aconselhada pelas irmãs, que estavam
roídas de inveja, acendeu uma candeia para poder contemplar o esposo
adormecido. Por infelicidade, deixou cair sobre ele uma gota de azeite
quente. Eros acordou e, sentindo-se traído, fugiu a toda a pressa e
desapareceu.
Desde então Psique teve de suportar uma série infindável de sofrimentos
que Afrodite lhe impôs pelo desaparecimento do filho.
Zeus achou por bem intervir, e Afrodite reconciliou-se com Psique,
tornando-a imortal e ligando-a a Eros para sempre.
Psique representa-se em figura de jovem extremamente bela, com asas de
borboleta nos ombros.
Afrodite
Afrodite era filha do Céu e da Terra. Também se diz que era filha do Mar
e que Saturno preparou o seu nascimento, formando-a da espuma das águas.
E há ainda quem afirme que era filha de Zeus e da ninfa Dione, sua
concubina.
Conta-se que Afrodite, logo após o seu nascimento, foi arrebatada para o
céu, em grande pompa, pelas deusas Horas, que presidiam às estações, e
todos os deuses a acharam tão formosa, que a designaram deusa do amor e
cada um deles queria desposá-la.
Foi Hefesto que a recebeu por mulher, por ter forjado os raios com que
Zeus combateu os Gigantes, que queriam apoderar-se do céu. Mas Afrodite,
não podendo suportar o marido pela sua grande fealdade, entregou-se à
vida dissoluta e teve muitos amantes, entre os quais Ares, filho de Juno
e deus da guerra, de quem teve Eros. Hefesto, que a surpreendeu com
Ares, cercou o lugar com uma rede invisível e convocou todos os deuses
para que presenciassem o espectáculo.
Afrodite também desposou Anquises, príncipe troiano, de quem teve
Eneias, que, já homem, partiu com uma grande armada para a Itália, para
aí fundar um novo império.
Afrodite presidia a todas as festas de prazer e divertimento, sempre
acompanhada das três Graças.
Representa-se geralmente com Eros, seu filho, sobre um coche puxado por
pombos ou por cisnes.
Trabalho realizado por:
Sara Daugbjerg
Ana Rita Navalho
Deuses e Gregos
Mito de Zeus
Hércules
Hércules era filho de Zeus e de Alcmena, mulher de Anfitrião, rei de
Tebas.
Zeus, para enganar Alcmena na ausência do marido, então envolvido na
guerra com os Teléboas, povo da Acarnânia, tornou-se semelhante a
Anfitrião e foi encontrar-se com ela. Desse encontro resultou o
nascimento de Hércules, a quem Zeus prometera um alto destino.Ainda
menino, Hércules deu provas da sua força e valentia. No tempo em que
desceu aos infernos, Lico, que chegou a ser rei de Tebas por usurpação,
quis obrigar Mégara, mulher de Hércules, a aceitá-lo como marido. Mas
Hércules, que oportunamente regressara, matou Lico.Juno, sempre
indignada contra Hércules, que era filho de uma concubina de seu marido,
considerou injusto este crime e inspirou em Hércules tal fervor que ele
acabou por matar Mégara e os filhos que tinha dela.Como Juno estava
desejosa de se livrar do herói, instigou o irmão mais velho deste,
Eristeu, que o odiava, a obrigá-lo a realizar doze empreendimentos
difíceis e perigosos, que ficaram conhecidos pelos «Doze trabalhos de
Hércules»: estrangular o leão de Nemeia; capturar a corça dos pés de
bronze; matar as aves do lago Estinfalo; matar a hidra de Lerna;
capturar vivo o javali de Erimanto; matar Diomedes, rei da Trácia, que
alimentava os seus cavalos de carne humana; vencer as Amazonas; dominar
Cérbero, o cão que guardava os infernos, e libertar Teseu; matar o feroz
touro de Creta; limpar os estábulos do rei da Élida; matar o gigante
Gérion; apanhar do jardim das Hespérides as maçãs de ouro.Hércules levou
a bom termo todas esta façanhas e ainda outros trabalhos de igual perigo
e dificuldade: estrangulou o gigante Anteu, filho da Terra; livrou
Hesíona, princesa da Frígia, do monstro que queria devorá-la, etc.Foram
tantas e tão gloriosas as acções levadas a cabo por Hércules, que,
depois da sua morte, o incluíram no número dos deuses e lhe deram Hebe,
deusa da mocidade, por mulher. Hércules representa-se na figura de um
homem robusto e musculoso, coberto com uma pele de leão e armado com uma
maça muito pesada.
Mito de Hércules
Segundo lenda Grega, Hércules foi o filho de Zeus com uma mulher mortal
de linhagem nobre, cujo nome foi Alcmene. A esposa vingativa de Zeus,
Hera, tentado matar Hércules quando criança, colocou serpentes no local
onde ele e seu irmão gémeo dormiam. Mas Hércules estrangulou as cobras,
salvando assim a ele mesmo e a seu irmão gémeo.
Além do semi-divino parentesco e nascimento em circunstâncias difíceis,
outro recurso comum das vidas de semideuses é que eles encontram
ignominia ou grande desgraça, que eles devem superar antes ou após a
morte. Depois ele cresceu e casou, Hércules foi tomado por uma loucura
fatal e, matou sua esposa e filhos. Para resgatar este crime terrível,
foi que ele desempenhou os doze trabalhos sobre-humanos que livraram o
mundo de aterrorizar os monstros e trouxeram nova segurança aos
habitantes do mundo.
Por causa de seu vigor sobre-humano, Hércules foi o patrono do atletas,
e santuários em sua honra adornados virtualmente todos os ginásios, por
todo o Mundo Greco-romano. Mas seu papel mais importante foi o de
patrono poderoso e protector de existências humanas e deus da mesma
forma.
Hades
Deus dos mortos. Era filho dos Titãs Cronos e Réia, e irmão de Zeus e
Posêidon. Quando os três irmãos dividiram o universo depois de terem
deposto seu pai, Cronos, do trono, à Hades foi concedido o mundo
subterrâneo. Aí, com sua rainha, Perséfone, que ele havia raptado do
mundo superior, determinou o reino dos mortos. Embora fosse um deus
impiedoso e severo, o qual não atendia à nenhuma oração ou sacrifício,
não era mau. Aliás, era conhecido também como Pluto, senhor dos ricos,
porque tanto colheitas como metais preciosas acreditava-se provirem de
seu reino inferior. O mundo subterranio frequentemente era chamado de
Hades. Foi dividido em duas regiões: o Érebo, por onde os mortos
passavam imediatamente após a morte, e Tártaro, a região mais profunda,
onde os Titãs haviam sido aprisionados. Era um lugar infeliz e sombrio,
habitado por formas vagas e sombras, além de ser cuidadosamente guardado
por Cérbero, o cão de três cabeças e cauda de dragão. Rios sinistros
separavam o mundo subterrâneo do mundo superior, e o velho barqueiro
Caronte transportava as almas dos mortos através destas águas. Em algum
lugar na escuridão do mundo subterrâneo estava localizado o palácio de
Hades. Era representado como um lugar lúgubre, escuro e repleto de
portões, repleto de convidados do deus e colocado no meio de campos
sombrios uma paisagem assombrosa. Em lendas posteriores o mundo inferior
é descrito como o lugar onde os bons são recompensados e os maus são
punidos.
Apolo
Filho de Zeus e Leto, filha de um Titã. Na lenda de Homero ele era
considerado, principalmente, como o deus da profecia. Seu oráculo mais
importante estava em Delfos, o local onde matou a serpente Píton (Sucuri).
Às vezes ele concedia o dom da profecia aos mortais que ele amava, tal
como a princesa Cassandra, de Tróia. Apolo era músico e encantava os
deuses com seu desempenho com a lira. Era também um arqueiro-mestre e
excelente corredor, sendo creditada a ele a primeira vitória nos Jogos
Olímpicos. Sua irmã gémea, Ártemis, era a guardiã das virgens e das
mulheres jovens, e Apolo era o protector especial dos rapazes. Era
também o deus da agricultura, do gado, da luz e da verdade. Ensinou aos
humanos a arte da cura. Alguns contos retractam Apolo como severo e
cruel. De acordo com a Ilíada de Homero, Apolo atendeu às orações do
sacerdote Crísias para obter a libertação de sua filha das mãos do
general grego Agamenon, atirando flechas envenenadas contra o exército
grego. Ele também raptou epossuiu a jovem Creusa, princesa ateniense, e
abandonou-a com seu filho que nascera da união. Talvez por causa de sua
beleza, Apolo era representado com mais frequência na arte antiga que
qualquer outra divindade.
Bibliografia:
http://www.asbandeiras.hpg.ig.com.br/historicas.htm
http://www.osmapas.hpg.ig.com.br/mundoeuropa.htm
Diciopédia 2003
João Robalo, 7ºC
Gonçalo Brandão, 7ºC
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