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A vida quotidiana dos Vikings
Guerreiros vindos
do mar
Os Vikings entraram em cena nos finais do século VIII – soldados e
marinheiros sanguíneos que deixavam as suas terras, na Escandinávia,
atraídos pela cobiça da pilhagem. E onde estes chegavam chegava o
terror.
Alguns destes aventureiros no seu passado podiam ter sido agricultores,
que completavam os seus recursos com volumosas pilhagens, mas muitos
eram guerreiros profissionais preparados para passar grandes períodos
fora do seu país.
Alguns iam como comerciantes, outros como colonos, mas os Vikings
tiveram mais impacto como piratas.
O comércio, a agricultura e a construção de barcos foram algumas áreas
de desenvolvimento em que os Vikings se destacaram.
O corcel das ondas
A chave do êxito dos assaltos Vikings era o navio de guerra, maravilha
tecnológica da Idade das Trevas em que se aliava a capacidade de
navegação a uma notável elegância.
Barcos vikings
A Armadura Viking
O guerreiro Viking é normalmente imaginado usando um elmo com
enormes chifres. Na verdade, os arqueólogos nunca descobriram tais
elmos, e embora apareçam por vezes figuras com chifres na arte Viking, é
provável que tivessem qualquer significado religioso. Alguns guerreiros,
até onde se sabe, protegiam o corpo com camisas de malha de ferro, mas
eram mais vulgares as jaquetas de couro almofadadas. Os Vikings
dispunham de lanças, arcos e flechas e escudos redondos de madeira, mas
a espada do guerreiro tinha um lugar de relevo. Era uma arma pesada,
mais usada para dar golpes largos com o gume cortante do que para
espetar.
Havia ainda um machado de guerra, derivado do machado de lavoura.
Os Vikings combatiam normalmente de pé, raramente usavam a cavalaria –
embora aproveitassem os cavalos capturados para maior mobilidade durante
a marcha.
Do mar para o trabalho
Depois das pilhagens os Vikings voltavam as suas aldeias agricultas. A
vida que os esperava em terra não era do maior conforto e descanso.
Todos eles tinham trabalho a fazer, pois a aldeia nórdica típica era um
aglomerado de pequenas herdades auto-suficientes em que eram necessárias
todas as horas de luz entre as saídas de barco para tratar do gado e das
culturas necessárias à sobrevivência no clima frio do norte.
As casas dos Vikings, de estruturas de madeira, eram pouco mais que
grandes celeiros onde Homens, Mulheres e crianças dormiam em colchões de
palha e onde comiam em bancos de pau. Por causa do frio as casa não
tinham janelas.
O trabalho começava de madrugada. Os Homens partiam para campos em
jejum, trabalhando varias horas antes de regressarem à aldeia para a 1ª
refeição, a meio da manhã. Comiam uma papa de cevada ou aveia e leite
coalhado, com pães tostados feitos de cevada.
A outra refeição do dia, tomada ao cair da noite, era um pouco mais
sofisticada. Sendo criadores de gado bovino, ovelhas e etc. os Vikings
comiam grandes quantidades de carne, assada no espeto ou cozinhado em
caldeirões, possivelmente com ervilhas, cebolas e alhos-franceses.
Comiam em tigelas e pratos de madeira e usavam colheres, facas e as mãos
pois desconheciam o grafo.
As actividades dos vikings
Os desportos e os jogos dos Vikings eram, de forma geral, tão duros e
tão tumultuosos como eles. Os desportos mais utilizados eram o esqui e a
patinagem no gelo. Os jogos eram normalmente de bola e eram muito
violentos e barulhentos, valia tudo quando um Viking desafiava outro. Do
mesmo modo quando havia uma corrida de natação. Nestas corridas vencia
quem conseguisse ficar debaixo de água até a falta de ar obrigasse o
adversário a render-se.
Os Vikings gostavam muito das corridas de cavalos, eram receitas
garantidas para atrair a multidão. Neste jogo prendiam uma égua com cio
a uma corda atraindo assim os cavalos dos Vikings concorrentes.
Como se vestiam os Vikings
As mulheres nórdicas usavam uma camisa de linho sob uma
túnica exterior formada por duas alturas de lã unidas nos ombros por
tiras presas por um par de pregadeiras de bronze.
Os homens usavam camisas de linho ou lã e uma túnica, chamada kyrtil,
por cima. Os calções de lã podiam ter cortes diferentes. Vestiam por
vezes calças de linho como roupa interior. Tanto homens como mulheres
usavam uma pesada capa que servia igualmente de cobertor.
As botas de couro com atilhos eram forradas de pele. Quando os Vikings
faziam viagens usavam frequentemente peles de animais oleadas por cima
da roupa.
A sua expansão
Começaram a sua expansão em direcção ao leste, navegando por água russa,
até chegar aos mares Cáspio e Negro, permitindo-lhes assim entrar em
contacto com o império bizantino e com povos islâmicos da Pérsia
Conquistaram:
· Parte da Suécia;
· Parte da Escócia;
· Ilha de Man;
· Ilhas Hérbidas;
· Islândia;
· Gronelândia;
· Outros territórios russos, suecos e finlandeses;
· Construíram um povoado na região do fiorde de Oslo;
· Ilhas Shetland;
· Ilhas Faroe;
· Ilhas Órcadas.
Unificaram a Noruega, acabando por reinar sobre ela por alguns anos.
Religião e sacrifício
Os deuses Vikings eram violentos e impiedosos. Os guerreiros que morriam
em batalha eram levados para a Valhalla pelas Valquírias (donzelas
guerreiras), nesse céu viking os guerreiros lutavam o dia todo e
festejavam à noite. Tanto Odin como Freir exigiam sacrifícios mas em
raras vezes o sacrifício humano. Os inimigos que eram capturados eram
amarrados com os membros esticados, fazia-se um corte ao longo da
espinha, as costelas eram abertas dos lados e os pulmões puxados para
fora, como as asas de uma águia. Um escritor alemão do século XI foi
informado por um cristão de um festival em Uppsala, na Suécia, que
acontecia de nove em nove anos e durava nove dias em que nove machos de
diversos tipos de criaturas, inclusive o ser humano, eram abatidos e
dependurados numa árvore sagrada pelos gothis (sacerdotes), então eles
mergulhavam varas de bétula no sangue e borrifavam os adoradores. Os
vikings acreditavam que Freir ficava mais satisfeito com o sacrifício de
cavalos; por isso os cristãos da época eram proibidos de comer carne de
cavalo. 0 maior sacrifício era oferecer um filho. Quando a guerra contra
os vikings vizinhos não estava muito bem, Hakon, regente da Noruega
(965-95), prometeu sacrificar o seu filho, Erling. Os negócios
melhoraram imediatamente e Hakon deu o menino ao seu criado para ser
morto
Alguns dos deuses Vikings
Hel
Deusa do Mundo Subterrâneo, da magia negra e da Vingança.
•Hel é uma deusa, filha de Loki, deus do Fogo, com uma gigante do gelo,
Hel foi exilada por Odin para o mundo subterrâneo. Governava sobre todos
os que morreram de doença, velhice ou punição. O seu poder é tDeusa do
Mundo Subterrâneo, da magia negra e da Vingança.
Hel é uma deusa, filha de Loki, deus do Fogo, com uma gigante do gelo,
Hel foi exilada por Odin para o mundo subterrâneo. Governava sobre todos
os que morreram de doença, velhice ou punição. O seu poder é tão grande
como o de Odin. É representada como uma mulher metade viva, metade
morta.
Em algumas lendas conta-se que Hel era acompanhada por uma matilha de
lobos que a seguiam e faziam o que ela lhes determinava.
ão grande como o de Odin. É representada como uma mulher metade viva,
metade morta.
•Em algumas lendas conta-se que Hel era acompanhada por uma matilha de
lobos que a seguiam e faziam o que ela lhes determinava.
Thor
Thor é filho de Odin e Fjorgyn, a deusa da Terra. Ele é um Deus imenso e
possui uma força extrema. Ele adora torneios de força e é o principal
campeão dos Deuses contra seus inimigos, os gigantes do gelo. A sua arma
é um martelo mágico chamado Mjollnir, que nunca erra no alvo.
Possui luvas de ferro para segurar o martelo e um cinturão que duplica a
sua força. Cria uma mina de ouro em qualquer lugar do mapa. .
Thor defendia a lei e a justiça, razão pela qual a Assembleia Islandesa
abria sempre numa quinta-feira. (N.T. Em inglês, Thursday = Thors day =
dia de Thor.). Era o mais popular dos deuses.
Odin
Odin, Deus da guerra, poesia, sabedoria e morte
Odin é o mais velho dos deuses sendo o seu líder. Odin é o favorito do
Panteão devido ao seu amor pela batalha. Isto fez dele popular entre os
Vikings quando eles saíram da Escandinávia.
No seu grande salão estão reunidos todas as pessoas mortas em batalhas.
Odin protegia esses guerreiros para combater ao lado dos deuses na
batalha contra os gigantes do gelo, crepúsculo dos deuses. Todos os
dias, Odin, enviava os seus dois corvos para adquirir conhecimento do
mundo e reportar para Odin o que viram.
Loki
É deus do fogo, filho de gigantes, é um trapaceiro e metamórfico que
cresceu cansado dessa vida repetitiva dos Deuses. Loki foi destinado a
liderar o exército do mal na batalha final contra os deuses. Protege o
centro da cidade com quatro sentinelas.
Bibliografia
www.guerreirosvikings.cjb.net/
www.civilizacoeshp.hpg.ig.com.br/vikings.htm
www.hangarnet.com.br/aom/nordicos_unidades.php
História da Vida Quotidiana, selecções do Reader’s Digest
A
história de Odin
A génese dos Nórdicos é relatada nos
poemas irlandeses no século IX -Edda poético. Odin é protector dos
exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.
Antes de atingir o grau de divindade possuía uma tropa de
guerreiros-sacerdotes. Eram chamados de Camisa de Urso ou Pele de Lobo,
tinham treinamento xamanístico e usavam cogumelos alucinogénios que
visavam alterar o estado de consciência.
Eram homens enormes com barbas e cabelos longos, vestidos com pele de
urso ou de lobo, atadas ao corpo por enormes cinturões. Usavam grandes
elmos adornados por chifres.
Conta a lenda que o poderoso Odin desejou ser o conhecedor dos mistérios
mágicos, para tanto, entregou-se a um ritual de sacrifício ficando
pendurando na árvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido
pela sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.
Ao término desse período, avistou os caracteres rúnicos no chão e os
recolheu.
Não satisfeito, pediu permissão para beber água na "Fonte do
Conhecimento" do Gigante Mimir, não hesitando em entregar em pagamento
um de seus olhos.
ODIN era ajudado por 2 corvos: Hugin (Espírito e Razão), e Munin
(Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de
percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande
Deus.
Havia também 2 lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se
alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos
Deuses.
Tinha um cavalo lendário Sleipnir, com 8 patas, se locomovendo,
rapidamente pelos céus entre a esfera humana e divina.
Sua lança Gungnir, presente dos mágicos anões ferreiros, só se detinha
após atingir o alvo.
Sentado em um trono onde podia avistar o mundo inteiro, ficava em
companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha,
recolhidos no minuto derradeiro pelas Walkirias (doze virgens aladas com
plumas de cisne). Esse exército espiritual do bem se mantinha alerta
para entrar em acção por ocasião do Crepúsculo dos Deuses -Ragnarokk-
Apocalipse contra as forças do mal, combate onde a destruição total
imperaria, surgindo uma nova raça, passando do planeta de expiação para
o planeta de regeneração.
Há autores que defendem a hipótese de um Odin-homem, chefe de uma tribo
asiática de conhecimento xamanístico que teria emigrado para a
Escandinávia e lá instalado uma religião primitiva, baseada no código
secreto de mensagens mágicas. Esse homem após sua morte teria sido
elevado à categoria de divindade local, sendo seu culto difundido pelos
sacerdotes.
Odin
Idade Arcaica
Odin era o líder do Aesir (a raça de deuses escandinavos).
Ele era o deus de guerra, poesia, sabedoria, e morte. Cada dia Odin
enviava dois corvos Hugin e Munin para juntar conhecimento do mundo e
informá-lo.
Poder de Deus: Great Hunt Aumenta o numero de animais para você caçar.
Tecnologia Mitológica: Lone Wanderer Ulfsark (infantaria) Se movimenta
mais Rápido. Pesquisado no: Town Center.
Bónus da Civilização:
-Unidades Humanas se regeneram.
-Ravens para Exploração.
-Caçadores
Trabalham 10% mais rápido.
-Unidades
do Hill Fort possuem mais Pontos de Vida (HP).
Bibliografia:
http://www.casadobruxo.com.br/textos/odin.htm
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