
João
era um rapaz com 8 anos que gostava muito de brincar por
isso tinha muitos brinquedos.
Numa manhã
de segunda-feira, João acorda, levanta-se, vai tomar o
seu pequeno-almoço. Depois foi vestir-se e dirigiu-se para a
escola. João não fazia a mínima ideia do que é que se
passava no quarto, quando ninguém estava em casa, muito
menos que os brinquedos se mexiam sozinhos e que
falavam.
Os brinquedos do
quarto acordam todos. Havia um robot que se achava o
maior e tinha a mania que todos os brinquedos,
principalmente as raparigas, gostavam dele, mas não,
todos o achavam um convencido.
Começou a falar com uma
robot:
-Acho que és uma
convencida, pensas que sabes fazer, tudo mas não sabes.
-Olha quem fala - respondeu ela
, indo-se embora, muito zangada.
Todos começaram a gozar
com ele. Mas ele não se importou e disse:
- Não preciso de amigos
para nada, para que é que servem os amigos?
E foi-se esconder
debaixo da cama.
- Não lhe liguem -disse
o Boneco de trapos.
Jogaram a várias coisas
todos juntos, menos o robot que continuava debaixo da
cama.
De repente ouviu-se
alguém a subir as escadas, todos se puseram nos seus
lugares.
- João, põe todos os
brinquedos que não gostas dentro destas caixas para eu
os vender, se fazes favor – disse a mãe ao João.
-Está bem - respondeu
o João.
-Onde é que eu pus
aquele robot? -pensou o João, tentando lembrar-se.
-Aqui estás tu - disse
ele.
Não quis deitar mais
nenhum fora. Pôs o robot na caixa e levou-o á mãe.
-Está aqui. – Disse
ele
A mãe do João levou-o
para o jardim onde estava a fazer as vendas.
Um homem quis logo
comprá-lo, estava com o seu filho ao lado este deveria
ter uns cinco anos, e levou-o.
Passados dois dias, os
outros bonecos estavam a sentir falta do robot e o robot
começou a sentir falta dos bonecos.
Todos os bonecos
arranjaram uma estratégia para ir salvar o outro.
Conseguiram fazer tudo
como deve ser e salvaram o robot.
Agora ,sim, o robot já
sabia para que é que serviam os amigos: para nos
ajudarem sempre que é preciso. Começaram todos a ser
amigos e convencidos. E João nunca chegou a descobrir
que os seus bonecos falavam.
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