O produto maléfico

 

 

       

 

            Um dia, dois cientistas, Ângelo e Mateus (cientistas conhecidos em todo o mundo por serem muito bons em criar produtos para curar doenças) tiveram uma ideia, que era fazer com que os mortos voltassem a viver.

            Eles fizeram muitas experiências durante muito tempo. Com uma seringa, injectavam o produto em animais mortos, mas nada aconteceu.

            Sem desistir, os dois cientistas continuaram a tentar, até que um dia eles pegaram num cão morto e injectaram-lhe o produto. Pensavam que não ia resultar em nada, mas passados cerca de dez minutos olharam para o cão e viram que ele estava levantado. Ficaram muito contentes pela experiência ter resultado. Só havia uma coisa que estava a correr mal, o cão estava a ladrar e a rosnar. Ambos os cientistas tiveram medo e fugiram para a cidade onde viviam, até que chegaram ao pé de dois polícias. Mateus disse para abaterem o cão porque ele era perigoso. 

       Os polícias dispararam contra o corpo do cão, mas ele continuava a andar e saltou para cima dos polícias matando-os. Ângelo pegou nas pistolas dos polícias apontou para a cabeça do cão e disparou, o cão caiu e não se voltou a mexer.

            Ângelo, assustado, disse para Mateus:

_Como é que após montes de tiros o cão não morreu e um tiro na cabeça o fez morrer, ou melhor, voltar a morrer?

Eles regressaram a casa. Quando estavam a meio do caminho ouviram passos atrás deles. Viram-se e vêem os dois polícias que tinham sido mortos pelo cão cheios de sangue e estavam a tentar comer os cientistas. Ângelo dispara para a cabeça de um e ele cai. De seguida dispara para o outro, mas já não tem balas. Correm para casa e vêem que o polícia os deixou de seguir.

Durante umas horas, os dois estiveram a pensar por que é que aquilo tudo tinha acontecido. Foram ver nas experiências o que tinha corrido mal e chegaram a uma conclusão, que é a seguinte:
o produto, quando é injectado nos mortos, reanima as células mortas, mas o cérebro só pensa numa coisa, a vontade de se alimentar e, quando algum morto morde um vivo, o vivo passa a ficar com as mesmas características do morto.

Os dois cientistas ficaram assustados a pensar quantas pessoas é que o polícia já tinha mordido.

Ângelo e Mateus saíram para a rua e viram montes de pessoas a morderem-se umas às outras cheias de sangue, algumas já só rastejavam.

Os dois cientistas dirigiram-se para o carro e saíram da cidade com medo que o produto saísse da cidade.                      


  

 

 
 

Bruno Guedes, 7ºE, nº6.

 
  Colégio Vasco da Gama  
     
 

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