ROMANAS
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Cavalo Romano | Estradas | Imperador | ||||
Estandartes | Pater Patriae | Vestuário | ||||
Exército | Habitação | Calendário Juliano | ||||
Refeições | Cleópatra | Guerras púnicas | ||||
Latim | Gladiadores |
Cavalo romano Andamos "nós" a estudar para vir a descobrir que tudo (quase tudo?) já está descoberto !!!!! A bitola dos caminhos de ferro (distância entre os 2 trilhos) dos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas. * Porque foi usado este número? - Porque era esta a bitola dos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi usada. * Porque é que os ingleses usavam esta medida? - Porque as empresas Inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças. * Porquê era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças? - Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida. * E por que tinham as estradas esta medida? - Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por dois cavalos. * E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim? - Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo! Finalmente... O vaivém espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a largura do traseiro de 2 cavalos. Conclusão: O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do traseiro do cavalo romano!
Imperator
(Pai da Pátria), título honorífico concedido pelo Senado aos cidadãos cuja acção contribuía para o engrandecimento de Roma.
O Exército
Calendário Juliano
Informações sobre a origem e evolução dos calendários em: http://www.mat.uc.pt/~helios/Mestre/H01orige.htm
Para uniformizar os diferentes calendários usados nos territórios do Império Romano, Júlio César instituiu, em 46 a.C., o calendário juliano, de acordo com as instruções do astrónomo alexandrino Sosígenes.
O ano de 365 dias foi dividido em 12 meses de 30 dias, intercalados com meses de 31 dias. De 4 em 4 anos criou-se um ano bissexto de 366 dias. No primeiro ano em que este calendário vigorou, o Ano da Confusão, foi necessário acrescentar 67 dias para o acertar com a Primavera, pelo que o 1 de Março passou a ser o 1 de Janeiro.
Este calendário vigorou até 15/Out/1582, data em que foi reformulado por decreto do Papa Gregório XIII. A medição do ano solar passou para 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos; o início do ano passou a contar-se em 1 de Janeiro e só são anos bissextos os que sejam divisíveis por 400.
Estradas
A primeira fase destas obras con.sistia em definir o traçado da via. Este tinha em conta a distância mais curta e as características de solidez e resistência do solo. Abria-se, então, a vala com 1,5m de profundidade e após a sobreposição de vários materiais ficava completa a estrada
Na base da vala, era depositado o statumen (4), constituído por pedras pisadas e barro prensado.
Seguia-se o ruderatio (3), camada de cascalho grosso.
Sobre ele, era depositado o nucleus (2), cascalho médio.
No topo era colocado o empedrado ou lajeado. Para unir este material, era colocada uma camada final de cascalho fino e areia, summa crusta (1).
A superfície da estrada era ovalada para permitir a drenagem da água para as valetas laterais (7).
Na imagem, assinalada com o número 6, está uma groma. Instrumento usado para traçar as estradas em linha recta e para fazer intersecções perpendiculares.
As vestes romanas eram, basicamente, confeccionadas em lã e os mais ricos também usavam linho, seda e algodão indiano.
Os homens vestiam uma túnica sem mangas (subucula), calções (subligacula) e cobriam-se com uma capa larga, a toga. A toga branca ou com orla púrpura dos magistrados não podia ser usada por estrangeiros e escravos. Os homens mais pobres cobriam-se com uma capa simples, a paenula. Os legionários substituíam a túnica por um manto (sagum) e os generais usavam o paludamentum, de cor vermelha. Calçavam botas ou sandálias (soleae), consoante a estação do ano.
As mulheres usavam uma túnica comprida (subucula) e, sobre ela, a stola, feita de tecidos mais ricos e bordados. Quando estava frio, cobriam-se com um manto de lã (palla). O cabelo era cuidadosamente tratado e preso com fitas, ganchos ou travessas. Adornavam-se, consoante as posses, com colares, brincos, pulseiras de ouro, prata, cobre e pedras preciosas.
Habitação
Os romanos mais ricos podiam dar-se ao luxo de possuir duas residências: a domus, na cidade e a vila, no campo.
A sua construção obedecia a uma planta rectangular, tendo no centro uma zona sem telhado que se destinava à recolha das águas da chuva, o compluvium. Além desta água, muitas dispunham, também, de água canalizada e banhos privativos.
Havia, ainda, quartos de dormir, cozinha e despensas. À noite, a iluminação era feita por candeias de azeite, as lucernae. O pavimento era composto por mosaicos, representando cenas da vida quotidiana ou temas mitológicos. As paredes eram pintadas com frescos.
Nas cidades, a maior parte da população vivia em insulae, prédios de madeira que chegavam a ter 7 ou 8 andares. Estas habitações não tinham água canalizada nem cozinhas, por medo dos incêndios. Ainda assim, eles ocorriam com frequência devido à iluminação das lucernae. O rés-do-chão das insulae era ocupado por lojas (tabernae) e armazéns.
As Refeições
Os romanos tomavam a primeira refeição do dia, ientaculum, à hora segunda (cerca das 6.00 h). Compunha-se de pão, mel, queijo, azeitonas, vinho diluído em água.
O almoço, prandium, era comido à hora sétima. Consistia em: carne cozida ou assada, peixe, legumes, pão, fruta e vinho.
Ao final do dia, à hora nona, servia-se a caena. Esta era a refeição mais importante do dia e prolongava-se pela noite. Os alimentos eram semelhantes aos do prandium e o principal ingrediente dos pratos de peixe e carne era o liquamen, molho picante destilado de sucos e entranhas de peixe.
Quando havia banquetes, os menus dividiam-se em três pratos: gustatio, aperitivo composto por ovos, azeitonas e saladas; prima mensa, prato principal de peixe ou carne acompanhado de legumes; secunda mensa, sobremesa de doces feitos com mel e fruta. Todas as refeições eram acompanhadas por vinho diluído em água.
Os romanos comiam reclinados sobre o cotovelo esquerdo, em leitos estreitos (klinai) e usavam facas e colheres. Os excessos de comida e bebida tornavam o vomitar uma situação comum, pelo que havia escravos com a incumbência de limpar os leitos e os soalhos e de fornecer grandes taças aos comensais. Os banquetes, que frequentemente, degeneravam em orgias, eram animados por dançarinas, músicos e acrobatas.
A plebe romana, não tendo acesso a cozinhas, alimentava-se de pão e puls (papa de farinha de trigo). Cozinhavam ao ar livre em fogareiros portáteis ou compravam comida cozinhada, nas bancas (popinae). Podiam, também, comer nas numerosas tabernas das cidades.
“Delenda Carthago”
Catão
O domínio do Mediterrâneo central forçou os romanos a quebrar a supremacia de Cartago, antiga colónia fenícia, e inspirou o senador Catão a terminar todos os seus discursos no Senado com uma exortação para a destruição da cidade (157 a.C.).
Entre 264 a.C. e 146 a.C., os romanos travaram três guerras com a colónia fenícia, as Guerras Púnicas. Na primeira guerra, os cartagineses perderam a Sicília, Sardenha, Córsega e foram forçados a pagar uma pesada indemnização de guerra.
Para recompor a economia das perdas sofridas, três generais cartagineses (Amílcar Barca, Asdrúbal e Aníbal) tentaram a conquista de Espanha. Com 50 000 homens, 9 000 cavalos e 37 elefantes, Aníbal atravessou os Pirinéus e conquistou algumas cidades no norte de Itália. Apesar de todo este esforço, foi vencido por Cipião o Africano e suicidou-se em 183 a.C.. Vitoriosa, Roma anexou a Macedónia e a Síria, dominando o Mediterrâneo Oriental.
A terceira guerra púnica terminou em 146 a.C. com a derrota e destruição de Cartago, a venda de 40 000 cartagineses como escravos e uma nova província romana: África.
O latim popular, falado pelos soldados romanos, misturou-se com os idiomas locais e deu origem às línguas neolatinas: português, francês, espanhol, romeno…
O latim literário foi utilizado, até ao séc. XVII, pelos escritores, filósofos, cientistas, visto que podia ser lido em qualquer parte da Europa.
Actualmente é a língua oficial da Igreja Católica. Todos os documentos do Vaticano são escritos em latim e traduzidos para a língua do país a que se destinam.
dominus,
domini (M) senhor
As terminações variam: -us, -er, -um, mais a palavra vir, viri, “varão”.
Eis a declinação completa:
Singular Plural
Nom.
dominus puer saxum
domini pùeri saxa
Os Gladiadores
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