EM NOME DE DEUS

  CRUZADAS  
   
 

As Cruzadas (1096/1270)

 

Reino dos Céus de Ridley Scott

capítulo I   capítulo II


 

Se são abençoados aqueles que morrem com o Senhor, muito mais abençoados serão aqueles que morrem pelo Senhor.

 

Urbano II

 

 

 

Jerusalém, integrada no Império Muçulmano, foi o destino de milhares de cristãos liderados por fanáticos convictos da absolvição eterna dos pecados e da garantia de um lugar no Céu. Apesar de se terem realizado oito expedições militares, os cavaleiros cristãos não alcançaram a vitória porque nunca se constituíram como exército enquadrado e hierarquizado, mantiveram sempre as características de hordas indisciplinadas, agrupadas segundo as nacionalidades.

 

Em 1071, Jerusalém foi conquistada pelos Turcos e à Europa chegaram relatos de perseguições e mortes de cristãos. Essas notícias animaram o Papa Urbano II, no Concílio de Clermont, a prometer a salvação a todos os que morressem na libertação da cidade. Ao apelo responderam os grandes senhores europeus.

 

 

   
 

1ª CRUZADA    1096 - 1143

     Grandes proprietários e filhos segundos da nobreza conquistaram Antioquia (1098) e Jerusalém (1099) e fundaram aí um reino cristão. Assumiram como padroeiro S. Jorge da Capadócia e o seu brasão de armas passou a ser uma cruz vermelha sobre um escudo branco.

 

2ª CRUZADA    1147 - 1189

        Em 1145, o Papa Eugénio III e S. Bernardo pregaram uma nova Cruzada. Os exércitos de Luís VII de França e de Conrado III do Sacro- Império dirigiram-se para o Oriente. Desta expedição, o maior feito militar foi a conquista de Lisboa em 1147.

 

3ª CRUZADA    1189 - 1197

            Em 1187, o sultão do Egipto, Saladino, reconquistou Jerusalém. O Papa Gregório VIII pregou a sua libertação e três reis (Filipe Augusto de França; Frederico Barbaruiva do Sacro Império Romano-Germânico; Ricardo Coração de Leão de Inglaterra) organizaram a 3ª Cruzada.

            Não tendo vencido Saladino, os reis cristãos acordaram o direito de peregrinação a Jerusalém, que se manteve muçulmana.

 

4ª CRUZADA    1202- 1212

           Pregada pelo Papa Inocêncio III, pretendia atingir o objectivo falhado pela 3ª Cruzada. Mas no lugar de Jerusalém, foi conquistada e pilhada a cidade de Bizâncio.

 

5ª CRUZADA    1217- 1221

           Também pregada por Inocêncio III, foi liderada por André II da Hungria e Leopoldo IV, duque da Áustria. Pretendia conquistar o Egipto e aí estabelecer uma base de apoio à conquista de Jerusalém.

            Não atingiram o objectivo militar, mas conseguiram salvar-se da morte, negociando a rendição.

 

6ª CRUZADA    1228- 1244

            Foi liderada pelo excomungado Imperador do Sacro Império, Frederico II. Pela via diplomática conseguiu o domínio de Jerusalém, Belém e Nazaré, mas depois perdeu-as militarmente.

 

7ª CRUZADA    1248- 1269

            Liderada por S. Luís (Luís IX de França), foi aprisionada pelos egípcios. Os cristãos salvaram o rei, pagando um enorme resgate, mas não o impediram de morrer de peste durante a cruzada.

 

8ª CRUZADA    1270

 

 

   

  

 

 

 

 

 

 

 

 
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Professores: António Farinha, Conceição Piedade, Margarida Dias e Sandro Barão