Ciclos biogeoquímicos

Ciclo do Azoto

Encontrado no ar atmosférico numa proporção de 78,09%, o azoto (N2) é indispensável à formação dos aminoácidos que constituem as proteínas, porém os organismos superiores não conseguem absorvê-lo directamente do ar.

As plantas absorvem o azoto do solo na forma de nitratos (NO3).

No solo e nos ecossistemas aquáticos, o azoto é transformado em nitratos pelos organismos fixadores de azoto (cianobactérias), pelas bactérias nitrificantes e pelos decompositores.

As descargas eléctricas dos relâmpagos combinam átomos de azoto com átomos de oxigénio, formando nitratos que se precipitam para o solo.

Os decompositores e as bactérias nitrificantes do solo desempenham os papeis mais importantes no ciclo do azoto.

As bactérias de putrefacção decompõem as proteínas produzindo, entre outros, a amónia (NH3) e os iões amónia (NH4+). Algumas plantas absorvem os iões amónia.

 

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia26_1.php

Resumindo:
As várias etapas do ciclo do Azoto podem ser assim resumidas:

Fixação do Azoto
Transformação do Azoto gasoso (N2) em amónia (NH3). Podendo ser: de Fixação biológica – realizada por bactérias fixadoras de azoto no solo e em raízes de determinadas plantas; ou de Fixação atmosférica – reacção que ocorre devido ao arco voltaico dos raios e acção do vulcanismo, gerando amónia e óxidos de Azoto.

Fixação industrial – processo sintético de produção de Azoto a partir da mistura de Azoto (g)  e hidrogénio (H2).

Amonificação
Degradação de compostos orgânicos nitrogenados com a libertação de amónia por agentes decompositores.

Nitrificação
Oxidação bacteriana da amónia gerando óxidos de azoto, inicialmente em nitrito e posteriormente em nitrato.

Desnitrificação
Conversão da amónia em azoto (g) por acção bacteriana.