Conceito de Saúde
O conceito de saúde não foi sempre entendido como hoje o concebemos. Nas antigas civilizações a saúde estava relacionada com superstições, algo que vinha de fora e invadiam o corpo humano.
Só no século XVIII, com a revolução industrial é que este conceito foi modificado, definia-se como ausência de doença. Nesta época as população viviam em péssimas condições de higiene e da habitabilidade. Surgiram grandes epidemias, devido às precárias condições, tais como a tuberculose, pneumonia, sarampo, difteria e a varíola.
No séc XX, 1948, a ONU (Organização Mundial de Saúde) define saúde como uma estar completo de bem estar físico, mental e social.
Na actualidade a saúde tem duas vertentes: bem-estar físico e bem-estar emocional.
Os comportamentos de riscos são os factores que comprometem a saúde, tais como: o alcoolismo, a droga, o tabaco, etc.
Medidas para a promoção da saúde
Para a promoção da saúde há que ter em conta a prevenção!
Há vários níveis de prevenção da saúde: primária, secundária e terciária.
Prevenção primária: está directamente relacionada com as vacinas. A utilização das vacinas permite combater doenças, na sua maioria mortais. As vacinas são substâncias que permitem ao ser humano, criar imunidade na presença dos agentes patogénicos (vírus e bactérias), através da formação de anti-corpos (produzidos pelos linfócitos) que atacam e neutralizam estes agentes. (Mais tarde irás perceber melhor quando falarmos do sangue).
Programa Nacional de Vacinas (em vigor desde setembro de 2008)
Vacinas e respectivas doenças
0 meses |
BCG (Tuberculose) VHB – 1.ª dose (Hepatite B)
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2 meses
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VIP – 1.ª dose (Poliomielite) DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) Hib – 1.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b) VHB – 2.ª dose (Hepatite B)
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3 meses
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MenC - 1ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria
meningococo)
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4 meses
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VIP – 2.ª dose (Poliomielite) DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) Hib – 2.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
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5 meses
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MenC - 2.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria
meningococo)
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6 meses
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VIP – 3.ª dose (Poliomielite) DTPa – 3.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) Hib – 3.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b) VHB – 3.ª dose (Hepatite B)
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15 meses
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VASPR – 1.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola) MenC - 3.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)
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18 meses
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DTPa – 4.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) Hib – 4.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
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5-6 anos
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VIP – 4.ª dose (Poliomielite) DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
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10-13 anos
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Tétano e Difteria VHB – 1.ª, 2,ª e 3.ª
doses (Hepatite B) - aplicável apenas aos nascidos antes de 1999, não
vacinados, segundo o esquema 0, 1 e 6 meses
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Toda a vida 10/10 anos
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Tétano e Difteria
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Prevenção secundária: está relacionada com os rastreios, detecção precoce de doenças. Exemplos de rastreios: higiene oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitos outros. Estes rastreios são importantes porque é mais fácil de actuar no início de uma doença, evitando complicações no avançar da doença.
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Prevenção terciária: diz respeito à reabilitação da doença. Exemplos: fisioterapia, programas de reabilitação para tóxico-dependentes e alcoólicos, intervenções cirúrgicas correctivas, etc.
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Indicadores do estado de saúde de uma população
Para se conhecer o estado de saúde de uma população existem indicadores. Um dos exemplos de indicadores é a Taxa de Mortalidade Infantil, outro são as Taxas de Mortalidade associadas a determinadas doenças, ou principais causas de morte num país.
A Taxa de Mortalidade Infantil é o número de mortes de crianças com menos de 5 anos de vida em cada 1000 que sobrevivem.
http://en.wikipedia.org/wiki/List of countries by infant mortality rate
Mortalidade infantil em Portugal - probabilidade de crianças morrem antes de completarem os 5 anos de vida em 1000.